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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pelo cancelamento de concurso, professores prometem protesto dia 1º de agosto contra Richa


Se o secretário de Estado da Educação, Flávio Arns (PSDB), não fosse o vice-governador, muito provavelmente, o governador Beto Richa (PSDB) já o teria mandado calçar pantufas de tartaruguinhas há muito tempo. Como cunhado e sogra, depois de escolhido o vice, é difícil se livrar dessa tropa.

Mesmo com a coleção de lambanças à frente da Secretaria de Estado da Educação (SEED), não há evidências de que haverá troca no comando da pasta. Entretanto, os estrategistas do governador já têm duas certezas absolutas: 1- Arns não será vice em 2014 na chapa do tucano; e 2 – Arns não será mais o secretário da Educação, caso ele [Richa] seja reeleito.

Dito isto, chega-me a informação de professores e pedagogos organizam um protesto dia 1º de agosto, quinta-feira próxima, às 11 horas, em frente ao Palácio Iguaçu. Os educadores prometem levar um “bolo” para comemorar o aniversário do governador — que é nesta segunda-feira, 29 — representando o “bolo” que eles dizem ter levado do tucano nesse concurso.

Pelo Facebook, os professores reivindicam a anulação do concurso realizado pela PUCPR e realização de um novo certame para selecionar cerca de 14 mil profissionais da Educação necessários nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual.

A sucessão de equívocos, trapalhadas e de desorganização no certame faz com que o magistério lance fortes suspeitas de “chuncho” no concurso realizado em maio deste ano. Para quem não conhece o termo, surgido no Norte do Paraná, “chuncho” é o equivalente a golpe, armação, falsificação, trapaça, maracutaia, etc.

Professores altamente qualificados em suas respectivas áreas foram reprovados; quem se inscreveu para assumir aulas em Curitiba acabou sendo registrado em Londrina; quem se manifestou para lecionar Biologia teve o resultado em Matemática, mesmo não possuindo graduação. E pior: não foram casos isolados, exceções. A bagunça foi a regra (clique aqui para relembrar a denúncia).

A SEED contratou a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) para aplicar as provas, que também foi alvo de críticas porque teria barrado a entrada de educadores no concurso.

“Não vamos aceitar a culpabilização dos candidatos nesse processo de reprovação em massa e completa desorganização, pois este concurso está pautado num projeto político de sucateamento da Educação que busca individualizar os problemas do sistema educacional”, diz a professora Tábata Gomes, uma das organizadoras do protesto nas redes sociais, que afirma que haverá manifestações quinta em Maringá, Londrina, Cascavel e Curitiba.

Via Blog do Esmael

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