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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Professora é acusada de colocar a cabeça dos alunos da creche no vaso sanitário para punir bagunças

Do Maringá News

Ao menos quatro mães de alunos de 4 anos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Zeferino Krukoski, no Conjunto Thaís, formalizaram queixa por agressão na Delegacia de Maringá. Elas acusam uma professora de levar as crianças até o banheiro, segurar pelo braço e empurrar a cabeça do aluno dentro do vaso sanitário para punir a indisciplina. O castigo era acrescido do acionamento da descarga.

O caso passou a repercutir depois que a mãe de uma aluna, ao ver a filha fazer ameaças a uma boneca, questionou porque ela falava que iria jogar a cabeça do brinquedo dentro do vaso sanitário.

A filha respondeu que estava copiando o método usado pela professora, e que já teria sido punida desta maneira por fazer bagunça na creche.

As mães passaram a se comunicar sobre o episódio. E cada uma delas gravou conversas com os filhos e filhas. Nos áudios, entregues à polícia, as crianças contaram a mesma história e confirmaram ter sofrido o mesmo castigo no banheiro.

Na manhã desta quarta-feira (8/11), as mães fizeram um protesto na frente da creche e denunciaram o caso. Ainda pela manhã, a Secretaria Municipal de Educação decidiu afastar preventivamente a professora do cargo.

Ela atua na mesma creche há 13 anos, segundo a secretária de Educação, Valkíria Trindade, que recebeu inicialmente apenas relatos de ameaças da professora e não das agressões.

A secretária determinou a abertura de procedimento administrativo para investigar as denúncias recebidas. No começo da tarde, ao menos quatro mães foram recebidas por funcionários da secretaria de Educação para discutir o assunto.

A professora acusada também registrou queixa na Delegacia de Maringá porque teria sido ameaçada por mães de alunos.

Prefeitura confirma afastamento em nota

A Prefeitura de Maringá encaminhou uma nota sobre o caso. “A secretaria de Educação informa que a servidora envolvida em supostos maus tratos a crianças já foi afastada de suas funções e foi instaurado processo administrativo para apurar os fatos”.

A nota informa, ainda, que “a servidora também será removida da unidade de ensino”.

E que episódios como o denunciado reforçam a “decisão do prefeito Ulisses Maia de instalar câmeras de vídeo em todas as unidades municipais de ensino, de forma a dar mais segurança a crianças, servidores e pais.”

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