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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Número de pessoas em extrema pobreza volta a aumentar no Brasil após 10 anos de redução

O número de pessoas em condição de extrema pobreza no Brasil subiu dos 10,08 milhões em 2012 para 10,45 milhões em 2013, voltando a crescer após dez anos consecutivos de forte redução - em 2003, o número de habitantes nesta condição era de 26,24 milhões.O crescimento de 3,7% no número de miseráveis foi constatado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir da análise dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano passado.

Os dados foram divulgados no banco de dados que o Ipea oferece em sua página na internet, sem nenhum comunicado. O instituto foi questionado por não divulgá-los antes do segundo turno das eleições, como estava previsto inicialmente.

Critérios

De acordo com os critérios do instituto, a chamada população em extrema pobreza é a que tem uma renda per capita insuficiente para adquirir uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para satisfazer adequadamente a uma pessoa.

O número de pessoas que vive sob estes parâmetros vinha caindo gradual e significativamente no Brasil desde 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou o primeiro de seus dois mandatos e lançou o programa de distribuição de subsídios para combater a pobreza que atualmente beneficia cerca de 50 milhões de famílias.

O Bolsa Família permitiu que o número de miseráveis no Brasil caísse de 26,24 milhões no primeiro ano de gestão de Lula até 13,60 milhões em seu último ano.

No governo de Dilma Rousseff, o número caiu de 11,77 milhões em 2011 para 10,08 milhões em 2012, mas voltou a crescer em 2013.

Pobres

Apesar do aumento do número de pessoas em condição de extrema pobreza em 2013, o número de pessoas consideradas pobres - com renda suficiente para adquirir até duas cestas básicas de alimentos - caiu 5,4%, de 30,35 milhões em 2012 para 28,69 milhões no ano passado.

Desde 2003, quando o número de pobres chegava a 61,81 milhões, a redução é de 53%.

via gazeta do povo

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