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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Crise fiscal chega ao Bolsa Família

Reajuste anual do benefício está descartado por ora para permitir que o governo retome o controle dos gastos públicos. Pois é… quem é mesmo que adotaria, se eleito, “medidas impopulares”?

BRASÍLIA – Na tentativa de recuperar a confiança dos investidores, a presidente Dilma Rousseff quer anunciar o mais rapidamente possível um pacote de medidas na área fiscal, mirando 2015. Segundo técnicos, para fazer uma economia de gastos equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), várias ações estão no radar da equipe econômica. Entre elas, mais contingenciamento e a não renovação das desonerações que vão vencer no próximo ano. A informação é de O Globo.

Para segurar gastos, o governo deverá adiar a contratação de novos servidores públicos, bem como congelar salários e autorizar somente os aumentos programados. Benefícios como Bolsa Família não deverão ser reajustados e seguro-desemprego superior ao salário mínimo só deverá ter a reposição da inflação. A volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide, que incide sobre combustíveis) não está descartada, diante da queda no preço do petróleo e derivados no mercado internacional.

Na avaliação de uma fonte, diante das dificuldades do governo em ajustar as contas públicas pelo lado do corte de gastos, a arrecadação se apresenta como a via mais fácil. O fim das desonerações e a volta da Cide, um imposto já existente, são as alternativas. Não há muita margem para diminuir despesas no Orçamento e o contingenciamento tem atingido mais o custeio com a máquina, já que o Executivo tem evitado reduzir investimentos e mexer nos programas sociais.

via Bem Paraná

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