CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - No Senado, o presidenciável Alvaro Dias (Podemos) tem focado na pauta anticorrupção. Na oficialização de sua candidatura ao Planalto, anunciou que convidará o juiz Sergio Moro para ser ministro da Justiça.
"Eu posso querer, eu tenho o direito de querer. E eu posso convidá-lo. Outros não podem", afirmou em sabatina com representantes do agronegócio nesta quarta (29).
Dias, de fato, apresentava propostas de combate à corrupção antes de ser deflagrada a primeira fase da Lava Jato, em 2014.
Ele é autor, por exemplo, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) contra o foro privilegiado, protocolada em 2013. Aprovada no Senado, a proposta agora tramita na Câmara dos Deputados.
Em 2012, foi relator do projeto de lei que busca incluir a corrupção no rol de crimes hediondos, também em tramitação na Câmara.
Dias presidiu, ainda, a CPI do Futebol (2000) e foi membro titular da CPI dos Correios, em 2005.
O candidato à Presidência não foi acusado formalmente no âmbito da Operação Lava Jato, mas foi citado em algumas delações, como a de Pedro Novis, da Odebrecht.
Novis disse que a empreiteira pagou propina a pessoas ligadas a Dias, quando governador.
A PGR (Procuradoria-Geral da República), no entanto, não encontrou indícios suficientes para abrir uma investigação.
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