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sábado, 21 de novembro de 2015

Pesquisa mostra que 43% dos municipios não conseguirão pagar as despesas neste final de ano

A crise econômica que afeta o país traz reflexos não só para as empresas privadas. Os prefeitos dos municípios pelo país traçam um quadro de dificuldades para fechar as contas neste final de ano. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), revela que 43% dos prefeitos não vão conseguir fechar 2015 com as contas e o pagamento das despesas em dia. O estudo revela ainda que 98,5% dos municípios pesquisados afirmaram sentir os efeitos da crise em suas regiões. Ao todo, 4.080 das administrações municipais responderam o questionário da CNM, o que representa uma cobertura de 73% das cidades brasileiras. As informações são do jornal O Estado de Minas.

De acordo com os dados apresentados hoje, as áreas mais afetadas pelas dificuldades financeiras são saúde e educação. Ao todo, 3.350 municípios relataram dificuldades com essa área. Dos problemas relatados, a falta de medicamentos é o mais recorrente, com 66% das respostas, para outros 44% a falta de profissionais da área é a segunda maior dificuldade. A ausência de médicos é problema para 40% dos prefeitos. Ambulâncias também já deixaram de circular e postos de saúde foram fechados.

Na sequência, educação aparece como principal dificuldade para 2.844 municípios. Para mais da metade desse grupo (58%), os recursos são insuficientes para manter as frotas de transporte. Quase na mesma intensidade, aparece a escassez de recursos para o pagamento do Piso do Magistério, citada por 56% dos respondentes. Também foi verificado dificuldades para lidar com a falta de merenda (21%) e o fechamento de escolas (8,3%).

Para amenizar os efeitos da crise, quase 90% dos municípios entrevistados pretendem cortar custos com água, luz, telefone. O corte com pessoal aparece na segunda posição das medidas apontadas. Logo em seguida, fica a redução de cargos comissionados (55%).

13º em risco em Minas

Servidores de 35% das prefeituras de Minas Gerais podem ficar sem receber o décimo-terceiro salário deste ano. É o que mostra levantamento realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM) e divulgado nesta semana. A entidade se baseou em questionário respondido por 250 prefeitos de todo o estado. A análise dos dados revela ainda que funcionários de 10,7% das prefeituras já estão com o dinheiro no bolso.

Ainda segundo a AMM, 89,3% dos prefeitos ainda não cumpriram com a obrigação trabalhista, mas a entidade ressalta que elas estão no prazo legal para efetuar o pagamento. Deste total, 0,8% dizem que vão depositar o dinheiro ainda este mês, enquanto 64,2% preveem a operação financeira apenas em dezembro.

via blog do Tupan

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