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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mil desempregados depois de cancelamentos dos contratos com a Petrobras

O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar Souza, pretende decretar estado de calamidade pública  em função do anúncio de cerca de mil demissões na fábrica da Iesa Óleo & Gás.
"Fizemos uma força-tarefa para ver onde é possível ajudar para amparar esses trabalhadores. Há uma série de ações", afirma. Desde o início da manhã de hoje, um grupo de funcionários faz vigília em frente à unidade da companhia no município. "A situação é bem tensa. A gente ainda não sabe o que vai acontecer. O clima é de incerteza", descreve.

No sábado (22), a juíza Lila Paula Flores França, titular da Vara do Trabalho de São Jerônimo, determinou a suspensão da dispensa em massa, sob pena de multa de R$ 100 milhões. A decisão, em caráter liminar, se deu em razão da ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, que pedia também a colocação imediata de todos os trabalhadores em licença remunerada, até negociação coletiva do impasse.

Segundo o prefeito, ainda não foi possível contato com nenhum representante da empresa. "A situação traz um impacto gravíssimo para a cidade", avalia Gilmar. Além dos mil funcionários diretos, o possível fechamento da fábrica pode afetar outros cinco mil empregos indiretos.

O prefeito destaca que a partir de hoje será feito um levantamento do perfil dos trabalhadores para decidir os próximos passos.

As demissões foram anunciadas pela Iesa depois que a Petrobras rompeu um contrato de US$ 800 milhões para a construção de 16 módulos para plataformas de petróleo na fábrica do município. Dois executivos da companhia foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na estatal.

via gazeta news

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