A
“festa” de abertura foi chinfrim, mas isso não tem a menor importância porque
quem quer ver futebol quer ver futebol.
Os telefones não funcionavam na tribuna de imprensa, o
3G caiu ainda antes de o jogo começar e o pau comia lá fora, com barulho
de bombas sendo percebidos mesmo com música alta no Mané Garrincha.
Dois “fiscais” da Anatel, assim identificados em suas
camisas, com uma geringonça nas mãos, sentados para ver o jogo, se surpreenderam
ao saber o que ocorria…
Os monitores de TV da tribuna de imprensa tinham sua
marca, Semp Toshiba, ocultada por fitas pretas porque o patrocinador da FIFA é
a Sony…
IMAGINE NA COPA...
Mas
nada se comparou à cara da Presidenta Dilma Roussef quando foi estrepitosamente
vaiada ao lado de Joseph Blatter, que pediu fair play (jogo limpo – espírito esportivo)
para ser ainda mais vaiado, como ela, ao declarar a Copa das Confederações
oficialmente aberta.
É o preço que paga quem se cala diante das iniquidades
do país e faz acordos espúrios para sobreviver, como seus antecessores.
Mas o Brasil, parece, está acordando.
José Maria Marin, escondido pelo cerimonial, acabou se
dando bem…
É claro que dirão que foram os brancos, a elite que
vaiou a presidenta. Pode ser. Mas os excluídos estavam fora do estádio tomando
bomba na cabeça.
No gramado, o inverso. 3 A 0
A estreia
brasileira foi bem melhor que a abertura da Copa, Dilma que o diga, assim como
dirão os ativistas que foram bombardeados, os torcedores que ficaram horas
na fila dos ingressos e os jornalistas que tiveram más condições de
telecomunicações. Mas estes últimos que se danem.
O governo e a FIFA amargaram uma enorme reversão de
expectativas e Felipão, se continuar a mostrar trabalho assim, pode se
candidatar à presidência…
Fonte: Blog do Juca Kfouri
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