Redação Bem Paraná com assessorias
O deputado federall Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, teve "movimentação financeira incompativel com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira", de acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), conforme reportagem feita pelo jornal O Globo e replicada pelo portal UOL.
O documento teria sido encaminhado pelo Coaf à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Em 18 de agosto, o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que o líder do governo na Câmara foi incluído na lista formal de investigados pelo colegiado.
O relatório do Coaf apontaria que Barros movimentou recursos familiares ou 'estreitos colaboradores'. O levantamento também aponta 'movimentação por meio de saques, os quais dificultam identificar os beneficiários finais dos recursos'.
O Coaf apontou que o deputado movimentou R$ 169.849, 97 acima do valor declarado. Entre primeiro de março de 2021 a 31 de março de 2021, transferências dele somaram R$ 418 mil, valor que representa 94% dos que Barros diz ter como patrimônio líquido - R$ 446 mil.
Nas movimentações apontadas como atípicas, o Coaf analisou 13 pessoas físicas e 24 pessoas jurídicas. Barros é investigado por corrupção passiva, crime eleitoral, crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, fraude, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e lavagem eleitoral.
Barros negou irregularidades e disse que as operações estão dentro da normalidade.
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