A história todos conhecemos.
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
Segundo consta, foi assim que nasceu a nossa Pátria Amada.
Durante o período eleitoral uma frase circulou nas redes sociais:
"Entre Fulano e Beltrana, prefiro devolver o Brasil para os índios e pedir desculpas".
Pobres índios, antes os donos da terra, hoje muitas vezes tratados como intrusos.
Vejam a situação em que nos encontramos, após mais de 500 anos, chegar a conclusão que seria melhor devolver o Brasil para os índios; qual a culpa dos índios dessa situação? Nenhuma!
Um país que lutou tanto para ser independente, para ser livre, pela democracia, hoje depois de tantas batalhas, perdeu o rumo.
"Eu sou brasileiro como muito orgulho, com muito amor".
Frase cantada em jogos de futebol e vôlei.
O atual momento do Brasil não nos permite comemorações, estamos com o orgulho ferido e com os sentimentos de "amor e ódio" cada vez mais próximos.
É díficil admitir que após mais de 500 anos, ainda temos que lutar por direitos básicos, como saúde, educação, segurança e transporte.
Parece que não evoluímos, não aprendemos nada durante todo esse tempo.
Nosso antepassados certamente sonhavam com um futuro melhor para outras gerações e nós continuamos esperando esse futuro e sonhando com dias melhores para as gerações que estão por vir.
Sonhar é preciso, mas não é o bastante!
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