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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Agora fatiado, “pacotaço” deve voltar a ser discutido na Assembleia nesta terça-feira

Agora fatiado em diversos projetos e seguindo todos os trâmites tradicionais da Assembleia Legislativa do Paraná, o “pacotaço” de redução de custos deve voltar à pauta dos deputados estaduais nesta terça-feira (24). O Governo do Estado tentou entre os últimos dias 8 e 10 a aprovação do pacote em regime de “tratoraço”, mas ambas as sessões foram suspensas por ocupações da Alep por parte de servidores.

Até a tarde desta segunda-feira, o líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) ainda não havia protocolado qualquer projeto relacionado ao pacote, mas sabe-se que há uma pressa na aprovação de pelo menos parte dos pontos.

Na semana passada, em mesa de negociação entre o Governo do Estado e os professores, que seguem em greve, houve acordo em relação às questões envolvendo benefícios da educação e demais servidores. “Há compromisso do governo em não encaminhar nenhum projeto que altere direitos e benefícios do funcionalismo”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra.

O secretário da Casa Civil disse que desde quando a mensagem foi para a Assembleia Legislativa, na semana passada, em regime de urgência, já foram feitas mudanças importantes, que atenderam a maior parte das reivindicações dos servidores. Ele mencionou como exemplos a retirada da proposta de alteração dos quinquênios e anuênios, a retirada de itens como a mudança do Plano de Desenvolvimento de Educação e a questão do auxílio transporte. “Fizemos essas concessões durante as negociações e com toda a certeza essas questões não constarão mais dos projetos que seguem para a Assembleia”, disse ele.

O secretário afirmou que a razão do momento de dificuldades do Paraná passa pela crise nacional, que afeta todos os estados. “Queremos rapidamente mudar esse estado de coisas e é por isso enviamos os projetos com urgência”, ressaltou. “É com responsabilidade que tratamos essa questão. O momento é de turbulência e as medidas buscam resolver essas dificuldades”, concluiu.

via banda B

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