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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Menina de 12 anos assassinada pode ter sido abusada e levou várias facadas, diz perita

Corpo foi encontrado em local sem movimentação (Foto: Bruno Henrique – Banda B)
Júlia foi morta com várias facadas (Foto: Arquivo Pessoal)
A garota de 12 anos, Júlia Souza da Silva, encontrada assassinada na manhã desta quinta-feira (14), levou várias facadas, inclusive no pescoço, e lutou para sobreviver, de acordo com a perita Clarice Kraveltz, que prestou os primeiros atendimentos no local de morte. O corpo estava em um matagal atrás da Chácara Azul, costumeiramente usada nos fins de semana, para a realização de festas raves, próximo ao Zoológico De Curitiba, no bairro Alto Boqueirão.Segundo a perita, o pai, que foi o primeiro a encontrar o corpo, notou que a garota estava com as calças para baixo. “Existe esse indício, mas apenas exames feitos a partir de agora é que vão precisar se de fato isso aconteceu. O que a gente também observa são marcas no rosto dela, que representam que lutou com o agressor” explicou a perita.

A adolescente levou mais de dez facadas, algumas inclusive no pescoço. O tenente Nicácio, da Polícia Militar (PM), confirmou que a violência empregada assustou. “Agora cabe a Polícia Civil identificar quem foi o autor e a motivação disso tudo. Há sinais de que ele cometeu abuso sexual antes de matar”, afirmou.

Pai deve ser preso

No local da ocorrência, policiais militares e civis verificaram que contra o pai da menina há um mandado de prisão em aberto. Por conta disso, ele foi imediatamente levado à delegacia, onde deve permanecer detido. Ninguém quis passar informações sobre o crime que ele é procurado e nem se isso pode estar por trás da motivação do assassinato.

Sem comentar

Presente no local do crime, o delegado Dirceu Schactae, da Divisão de Homicídios de Curitiba, preferiu não falar sobre o caso. O policial civil prometeu dar mais informações até o fim da tarde de hoje.

Desaparecimento

Júlia desapareceu ontem no momento em que saiu de casa, no bairro Ganchinho, para comprar pão.

Por Luiz Henrique de Oliveira, Elizangela Jubaniski e Bruno Henrique
Via portal Banda B

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