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sábado, 8 de março de 2014

Prefeitos se mobilizam para reverter a decisão

O anúncio de corte de R$ 130 milhões à área de segurança da região de fronteira de Foz do Iguaçu, Guaíra e Barracão com o Paraguai e a Argentina gerou descontentamento entre gestores públicos do Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. Ontem, o presidente do órgão, o prefeito de Santa Helena Jucerlei Sotoriva (PP), conversou com colegas e líderes da região para articular um movimento para mover o governo federal da ideia.

“Caso os cortes sejam mesmo necessários, deveriam ser feitos em outras áreas e não em um ponto tão estratégico ao Oeste e à segurança nacional”, conforme Jucerlei, que pretende já a partir da semana que vem mobilizar deputados, senadores e outros líderes em ações que possam assegurar a liberação dos R$ 130 milhões à região. “Faremos reuniões e tentaremos audiências com ministros e até com a presidente Dilma, se for possível. Queremos poder argumentar e apresentar informações que poderão fazer com que o governo federal reconsidere”.

Caso o Governo Dilma Rousseff não se sensibilize, então a falta desse recurso poderá gerar efeitos dos mais duros e nocivos à segurança pública da região de fronteira e dos municípios lindeiros ao lago de Itaipu. “Essa é uma área sensível e sem pesados e contínuos investimentos em suas forças de proteção, os criminosos se sentirão incentivados a elevar o ritmo de suas práticas. O descaso governamental dá espaço e liberdade para que grupos de traficantes e contrabandistas atuem ainda mais despreocupadamente”, ressalta Jucerlei. 

Protestos de agentes federais 

Sucessivos protestos promovidos por agentes e servidores federais foram realizados na semana passada em várias regiões do País. As mobilizações ocorreram com força em cidades como Foz, Guaíra e Cascavel. A queixa dos manifestantes é quanto ao desaparelhamento de forças vitais ao País, mais um sinal de que o governo federal tenta desarticular principalmente a Polícia Federal, que investiga e ajuda a levar à prisão homens públicos e outros criminosos. Os agentes e servidores pedem também a publicação de decreto presidencial que regulamente lei que coloca em prática valor a título de indenização àqueles que trabalham em fronteiras. Há mais de 175 dias, eles aguardam a regularização do quadro. Sem isso, as polícias perdem sua força de atuação justamente aonde precisariam ser mais presentes e contundentes e, isso, novamente expõe a falta de visão e o equívoco de prioridades do atual governo.

Via o paraná

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