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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Governo Dilma cancela obras e prejudica Oeste

Enquanto os imponentes estádios da Copa do Mundo sugam cerca de R$ 10 bilhões dos cofres públicos, municípios e regiões pelo País pagam o preço pelo descontrole e pela falta de planejamento de um governo cheio de vícios. É que para abrir crédito suplementar de R$ 924,3 milhões a quatro ministérios, o Governo Dilma Rousseff acaba de anunciar o corte de investimentos de várias obras. O Oeste do Paraná “foi contemplado” com o cancelamento de dois projetos considerados estratégicos e há muito aguardados, a segunda ponte entre Brasil e Paraguai e as obras de readequação da BR-163 entre Cascavel e Guaíra.

A manobra do governo federal pretende beneficiar, com crédito suplementar, os ministérios de Minas e Energia, dos Transportes, da Integração Nacional e das Cidades. A justificativa no documento que leva os nomes da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e da presidente Dilma Rousseff, é que a suplementação é necessária para atender à programação constante. Publicadas no Diário Oficial da União do dia de anteontem, 25 de junho, as ordens de anulação de dotações orçamentárias pegaram líderes e moradores do Oeste de surpresa.

O cancelamento das obras, que deveriam iniciar ainda neste ano, é considerado mais um golpe a uma das regiões que mais trabalham e produzem no País mas que, no entanto, nem de longe recebe a atenção e o retorno que merece e precisa para se desenvolver. A distinção de tratamento é percebida com a atenção que outras regiões recebem, inclusive do Paraná. É o caso da de Maringá que, mesmo com débito público gigante, teve as obras do seu contorno rodoviário orçadas em R$ 43,9 milhões preservadas mesmo diante da “degola” de investimentos que o governo federal agora insiste em fazer.

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