Mais duas pessoas foram detidas nesta quarta-feira (5) em investigação
sobre suspeita de fraude de R$ 50 milhões do Instituto Tecnológico de
Desenvolvimento e Educação.
Subiu para 26 o número de presos na Operação Atenas, que investiga um instituto de educação à distância acusado de lesar estudantes em R$ 50 milhões. O Comando de Operações Especiais (Cope), responsável pela ação, prendeu mais duas pessoas na manhã desta quarta-feira (5).
O
titular do Cope, Hamilton da Paz, relatou que os presos estão sendo
interrogados em um processo que deve durar pelo menos até esta
segunda-feira (10). Paz não forneceu detalhes sobre os depoimentos, o
que, segundo ele, poderia atrapalhar as investigações.
As prisões começaram a ser feitas nesta terça-feira (4), em oito cidades: Curitiba, Pinhais, Paranavaí, Ortigueira, Campo Largo, São José dos Pinhais, Colombo e Dois Vizinhos. O Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional (ITDE)
é acusado de fazer inscrições com a emissão de boletos para o pagamento
de taxas, e realizar os cursos à distância sem o registro do nome dos
alunos ou emissão de diplomas. A entidade não era reconhecido pelo
Ministério da Educação (MEC).
A polícia calcula que quatro mil estudantes foram vítimas do esquema.
O Cope, no entanto, trabalha com a possibilidade de que mais alunos
procurem à polícia para fazer denúncias.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Faculdade de Pinhais, na
região metropolitana de Curitiba (RMC), foram as mais prejudicadas com
os convênios firmados com o ITDE (Instituto Tecnológico de
Desenvolvimento e Educação), conforme a polícia, mas outros centros
educacionais também foram lesados.
A organização é acusada, a princípio, de praticar os crimes de
lavagem de dinheiro, estelionato, falsidade ideológica, falsificação de
documentos e formação de quadrilha.
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