dilmairon@hotmail.com

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Confira como ficaram as promessas de campanha de Beto Richa em 2010

Nos três anos e meio de sua gestão, o governador Beto Richa (PSDB) cumpriu integralmente 46% dos compromissos que havia assumido na campanha de 2010, quando foi eleito. Os dados se baseiam em um levantamento feito pela Gazeta do Povo com base nas promessas elencadas no seu plano de governo e em compromissos assumidos pelo candidato em entrevistas e eventos públicos. No total, 63 ações podem ser considerados cumpridas. Em outras 41 (30%), o governo tem algo para mostrar, embora não tenha atingido a meta proposta. E em 33 casos (24%), a meta não foi cumprida.

A reportagem procurou todas as secretarias envolvidas e realizou pesquisa para saber quais pontos haviam sido cumpridos, quais haviam sido cumpridos parcialmente e em quais não havia qualquer novidade. Os melhores resultados vieram na área da educação, em que nenhuma das 16 propostas foi considerada totalmente descumprida. O pior número vem na área da segurança, em que 12 dos 25 compromissos foram descumpridos em sua totalidade. No total, a reportagem analisou 137 itens divididos em nove grandes temas. Os resultados e as explicações podem ser conferidos nesta página.

Questionado sobre os resultados, o governo do estado informou que “o gestor pode e deve alterar as ações previstas no plano de governo em função de prioridades que se apresentem ao longo da gestão”. Além disso, a assessoria de Richa afirmou que outras obras que não faziam parte inicialmente dos planos foram incluídas posteriormente e realizadas. Como exemplo, cita a “maior obra executada com recursos do estado”, a duplicação da PR-445, entre Londrina e Cambé.

Quanto à segurança, o governo informou que “cabe destacar as dificuldades encontradas para a liberação de financiamentos que previam recursos para ações do setor prejudicaram a implantação de vários projetos no tempo previsto”. Em nota enviada à reportagem, no entanto, a assessoria afirma que “mesmo assim, os avanços na área são significativos”. “Com planejamento, os índices de criminalidade caíram”, diz a nota.

Veja abaixo a lista dos 137 compromissos de campanha assumidos pelo governador Beto Richa (PSDB) durante a campanha de 2010 que o levou ao cargo atual e um resumo do que foi feito em cada área. Em alguns casos, as promessas feitas pelo candidato eram muito vagas, sem estabelecer números concretos ou metas claras a ser atingidas, o que torna difícil determinar se o compromisso foi ou não cumprido pela atual gestão.
Via Gazeta do Povo


Total das promessas
MetasCumpriuCumpriu parcialmenteNão cumpriu
Total137634133
Assistência social4301
Economia, Agroindústria e Desenvolvimento Sustentável211083
Educação161051
Esporte, Lazer e Turismo4121
Gestão12444
Infraestrutura e habitação3112109
Inovação, ciência, tecnologia e cultura13751
Saúde11821
Segurança258512

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Santa Maria do Oeste - Processo julgado! Improcedente...

Após um longo e tenebroso inverno, enfim teve julgamento o Processo contra o atual Prefeito de Santa Maria do Oeste.
Leia a decisão:

Já pensou?

E então amigo eleitor!
As eleições estão chegando.
Você já pensou em que vai votar para Deputado Estadual e Federal?
Se ainda não, então começa a pensar.
Vai votar naquele que lhe conceder algum favor através de seus "cabos eleitorais"?
Vai votar pela sua consciência?
Vai votar por influência?
Vai votar no mesmo que já votou e só aparece em tempos de eleição?
Vai anular o voto?
Vai votar em branco?
Ou você pensa que não tem importância, pois ninguém faz nada mesmo?
É hora de mudar o pensamento e a atitude.
Saber escolher.
Votar sim, mas em alguém que ajude a sua cidade o lugar onde você vive.
Votar em alguém próximo, de sua região, que conheça as reais necessidades de seu município.
Não seja "Maria vai com as outras".
Tenha opinião!
E mais, ajude a formar opiniões e mudar o destino de sua cidade, seu estado e do nosso país.
Não troque, não venda, não anule, não vote em branco.
Ajude a mudar o Brasil!

Anvisa suspende lotes de medicamentos; em um deles, parafuso estava no lugar de comprimido

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou hoje (20) a suspensão de lotes de seis medicamentos. As resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União. Segundo o governo, todos os lotes dos produtos suspensos serão recolhidos pelos fabricantes. Quatro medicamentos que tiveram lotes suspensos são fabricados pelo Laboratório Teuto Brasileiro. Em um dos casos, foi encontrado um parafuso no lugar do comprimido.

“Após essas suspensões, a agência irá investigar as queixas técnicas e avaliar eventuais penalidades a serem aplicadas. Tais punições variam desde a advertência até o cancelamento da autorização de funcionamento da empresa ou do registro do produto. Estão previstas ainda a aplicação de multas que podem oscilar entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão”, informou a Anvisa.

O lote 1998101 (validade 11/2015) do medicamento paracetamol 500 miligramas (mg) comprimido, produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após denúncia feita ao Procon. Um consumidor identificou que, em uma das cartelas do medicamento, havia um parafuso no lugar do comprimido. Segundo a Anvisa, o fabricante já iniciou o recolhimento voluntário do lote, que foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e na Bahia.

O lote 1048105 (validade 6/2015) do medicamento cetoconazol 200mg comprimido, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após queixa de um consumidor ao SAC da empresa. Na denúncia, o usuário informou que, ao abrir a embalagem, constatou a presença de outro produto – o medicamento Atenolol 100mg. Segundo a Anvisa, o fabricante também iniciou o recolhimento voluntário do lote, que foi distribuído em Goiás, no Amazonas, em Alagoas, na Bahia, em Minas Gerais, no Pará, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O lote 8910019 (validade 2/2016) do medicamento nistatina 25.000 unidades internacionais por grama (UI/g) 60g, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso depois que um usuário relatou que, na cartonagem do medicamento, havia outro produto – neomicina+bacitracina. Segundo a Anvisa, o fabricante informou que o lote em questão foi distribuído no Distrito Federal, Espirito Santo, em Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

O lote 6909006 (validade 10/2015) do medicamento atorvastatina cálcica comprimido, também produzido pelo Laboratório Teuto Brasileiro, foi suspenso após denúncia que revelou que, dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg, havia o produto de concentração 10 mg. Segundo a Anvisa, e empresa informou que o lote foi enviado ao Distrito Federal, Pará e Paraná.

A Agência Brasil entrou em contato com o Laboratório Teuto Brasileiro e aguarda um posicionamento do fabricante em relação às suspensões. Na semana passada, outro medicamento fabricado pela empresa teve um lote suspenso para venda. Mais orientações ao consumidor podem ser obtidas junto ao SAC do laboratório, no telefone 0800 62 1800.

Já o medicamento Tabine (citarabina), da empresa Meizler UCB Biopharma, teve 13 lotes suspensos pela Anvisa. Uma análise laboratorial detectou resultados fora de especificação para teor de princípio ativo durante os estudos de estabilidade, o que pode indicar uma redução do prazo de validade indicado na embalagem do medicamento.

A empresa informou que já iniciou o recolhimento voluntário do lote e que todas as distribuidoras do medicamento já foram informadas sobre a suspensão. Informações ao consumidor podem ser obtidas por meio do SAC do laboratório, no telefone 0800 166 613.

Por fim, o lote 86119 do medicamento Tamsulom (cloridrato de tansulosina), da empresa Zodiac Produtos Farmacêuticos S.A, foi suspenso após comunicado de recolhimento voluntário do laboratório. A empresa identificou que na embalagem interna do lote consta a data de validade 6/2015, mas o lote é válido somente até 06/2014. Mais informações podem ser obtidas por meio do SAC do laboratório, no telefone 0800 166 575.

Além dos medicamentos, a Anvisa também suspendeu o lote 5954 (validade 9/2018) do produto compressa de gaze cirúrgica Neve estéril, fabricado pela empresa Neve Indústria e Comércio de Produtos Cirúrgicos Ltda. Laudo de análise emitido pelo Instituto Adolfo Lutz constatou a presença de corpo estranho de coloração escura no interior da embalagem ainda intacta. A Agência Brasil entrou em contato com a empresa e aguarda um posicionamento em relação à suspensão.

Via Agência Brasil

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Taca lhe pau - Requião

“Eleitores” usados em campanha de Gleisi na verdade são modelos. E de outros países


Do Rogério Galindo

Esses dois homens nas fotos acima votam em Gleisi declaradamente, certo? Eles fazem parte de uma série de imagens que a candidata do PT ao governo do estado vem divulgando na internet. A campanha da petista põe a cada vez a imagem de um profissional de uma área e divulga que ele (ou ela) vota em Gleisi.

Curiosamente, porém, esses dois homens das fotos acima aparecem também fazendo propaganda de uma empresa de serviços na Califórnia, como pode-se ver logo abaixo.
Não quer dizer exatamente que os funcionários da Creative Solutions tenham aderido a uma campanha política no Paraná. Assim como as fotos abaixo não mostram que um dentista do Arizona (num texto sobre “como identificar o dentista com melhor reputação do Arizona”) tenha decidido votar 13 nas eleições paranaenses.

É que a campanha de Gleisi tem usado fotos de bancos de imagens na sua série de profissionais. Ou seja: as pessoas que aparecem dizendo que votam em Gleisi não são eleitores no Paraná. São modelos que uma agência fotografou para ficarem à disposição de quem quiser comprar a foto para qualquer finalidade: inclusive política.

Não é ilegal, claro. Mas não deixa de ser curioso que os “eleitores” de Gleisi sejam na verdade modelos norte-americanos. Abaixo seguem mais um exemplo mostrando que os “servidores públicos” de Gleisi também fazem propaganda de uma empresa de Canoas, no Rio Grande do Sul.

É bem a cara do PT!

Um desastre chamado Dilma!

Do Ricardo Noblat

William Bonner empurrou a presidente Dilma Rousseff para o canto do ringue. E ficou batendo nela até cansar. Até resolver lhe dar algum refresco, quando ofereceu um minuto e meio além dos 15 previstos para que ela fizesse suas considerações finais.

Como Dilma, atarantada, não conseguiu respeitar o tempo que lhe coube, Bonner e Patrícia Poeta decretaram o fim da terceira entrevista do Jornal Nacional com candidatos a presidente. As duas primeiras foram com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

De longe, a entrevista com Dilma foi um desastre. Para ela. Não chamou Bonner e Patrícia de “meus queridos”, como costuma fazer quando se irrita com jornalistas que a acossam com perguntas incômodas. Mas chegou perto.

Passou arrogância. Exibiu uma de suas características marcantes – a de não juntar coisa com coisa, deixando raciocínios pelo meio. Foi interrompida mais de uma vez porque não conseguia parar de falar, e fugia de respostas diretas a perguntas.

Perguntaram-lhe sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido mesmo o pior?).

Dilma escondeu-se na resposta de que como presidente da República não poderia comentar decisões da Justiça. Ora, a resposta nada teve a ver com a pergunta. E Bonner insistiu com a pergunta. E Dilma, nervosa, valeu-se outra vez da mesma resposta. Pegou mal. Muito mal.

Quando foi provocada a examinar o estado geral da economia, perdeu-se falando de “índices antecedentes”. Provocada a dizer algo sobre o estado geral da saúde, limitou-se a defender o programa “Mais Médicos”.

Seguramente, nem em público, muito menos em particular, Dilma se viu confrontada de modo tão direto, seco e sem cerimônia como foi por Bonner e Patrícia. Jamais. Quem ousaria? Surpreendida, por pouco não se descontrolou.

Via Fernando Tupan

Marina já tem vice!

BRASÍLIA - A executiva do PSB de Pernambuco e os familiares de Eduardo Campos fecharam na tarde desta terça-feira o apoio à indicação do deputado Beto Albuquerque (RS) como candidato a vice na chapa de Marina Silva. A definição será sacramentada amanhã, em reunião do partido, em Brasília. O parlamentar foi chamado ontem pelos dirigentes do partido no estado de Eduardo para discutir a viabilidade de sua candidatura.

Beto, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e o secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, passaram esta terça-feira reunidos com os pessebistas de Pernambuco e com a família do ex-governador, que morreu na última quarta-feira em um acidente aéreo em Santos (SP).

Desde sexta-feira, o nome de Beto passou a circular como uma opção dentro do PSB. Ele é candidato ao Senado no Rio Grande do Sul. Era um dos parlamentares mais ligados e Eduardo e foi um dos primeiros a defender a candidatura própria do partido à Presidência. Para viabilizar o projeto, Beto, que é presidente do PSB no Rio Grande do Sul, determinou a saída do partido do governo Tarso Genro (PT), criando uma situação inusitada: o vice-governador gaúcho o pessebista Beto Grill, que ficou praticamente sozinho na gestão petista.

A indicação de Beto será homologada amanhã pela direção nacional do PSB. Pela manhã, os senadores do partido se reúnem para fechar posição, assim como a bancada de deputados.

Com a nova tarefa, Beto renunciará à candidatura de senador. O PSB gaúcho não deverá indicar substituto, devolvendo a vaga ao PMDB. Beto concorria na vaga do senador Pedro Simon (PMDB), que desistiu da reeleição e passou a apoiar o nome do deputado pessebista.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Já, já no Jornal Nacional!

Hoje é o dia da Presidente Dilma ser a entrevistada.
Diferente dos demais, que foram ao estúdio do JN, Dilma será entrevistada em Brasília.
O que já deixa os demais em desiguldade de condições. Mas...
Segundo informações de pessoas ligadas ao PT, a entrevista será na Capital Federal, para que a Presidente(candidata) possa usar um "ponto eletrônico" para auxiliá-la na "peleia".
Os assessores irão orientá-la durante a entrevista, para que ela não fale "bobagem".
Quem tiver disposto, confira!
Vamos ver no que vai dar.

Mulher sofre lesões graves após ataque de 20 cachorros

Uma mulher de 24 anos sofreu lesões generalizadas durante um ataque de cães ocorrido na noite de sábado, no Núcleo Bortolo Borsato, na região de Uvaranas, em Ponta Grossa. Vanessa Rocha teve lesões principalmente na face, tórax, cabeça e braços. Ela está internada no Hospital Municipal. A família ingressará com ação criminal para pedir punição ao dono dos animais.

O ataque aconteceu na Rua João Barszcz, nas proximidades do posto de saúde, por volta das 23h40. Vizinhos relatam que havia entre 15 a 20 cachorros, de diferentes portes, na rua quando, ocorreu o incidente. “O dono desses animais é um senhor que está morando aqui na região há dois ou três meses. Todos estavam soltos na rua e ele, aparentemente, estava embriagado”, relata um morador que pediu para não se identificar. O socorro à mulher foi feito pelo Siate do Corpo de Bombeiros.

O caso gera grande repercussão nas redes sociais. Familiares de Vanessa exigem providências do poder público. Quase mataram minha irmã. Se não fossem os vizinhos, eles tinham acabado com ela. Ela quase perdeu a vida por descuido desse bêbado que não tem condições de cuidar desse monte de cães”, desabafa Luciellen Lima. “Estou aqui com ela no Pronto Socorro, pois está internada desde ontem (sábado). Acabou de sair da estabilização com mais de 80 pontos na cabeça e no corpo”, complemente. Luciellen postou fotos da irmã em sua conta no Facebook.

Via a Rede

Horário eleitoral no rádio e TV começa nesta terça

Começa nesta terça-feira, 19, o horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na televisão dos candidatos às Eleições Gerais de 2014. O horário se estenderá até o dia 2 de outubro, em primeiro turno. Em sessão administrativa do dia 14 de agosto, o Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná aprovou a Resolução nº 684/2014, que trata do uso do horário eleitoral pelos candidatos que concorrem no Estado, bem como do plano de mídia.

Os programas em bloco serão exibidos de segunda a sábado, nos seguintes dias horários:

Segundas, quartas e sextas: programas dos candidatos a governador, senador e deputado estadual.

Terças, quintas e sábados: programas dos candidatos a presidente e deputado federal.

Rádio: das 07h00min às 07h50min e das 12h00min às 12h50min.

Televisão: das 13h00min às 13h50min e das 20h30min às 21h20min.

Fonte: TRE/PR

Afinal de contas, quem é Marina?

Que me desculpem os simpatizantes da ex senadora, ex ministra, ex PT, ex PV, atual PSB ou REDE, Marina Silva, mas não dá para tratá-la como "salvadora da Pátria".
Eu não sei, por exemplo, e ninguém sabe, do que ela vive e quem sustenta o aparato — que não é pequeno! — que a acompanha. Há tanto tempo sem legenda, flanando por aí, a questão é pertinente. Fosse outro, o jornalismo investigativo já teria se ocupado de apurar. Como é Marina, não se toca no assunto. Imaginem se algum outro candidato à Presidência da República tivesse um banqueiro — ou uma banqueira… — pra chamar de seu. Ela tem. O que nos outros seria pecado é, em Marina, tratado como virtude.
Não sou contra Marina!
Sou contra o sensacionalismo e o falso sentimentalismo que tomou conta de alguns.
Marina pode vencer a eleição?
Pode.
É o melhor para o Brasil?
Nem eu, nem ninguém sabe.
Como diz um dito popular:
"Devagar com o andor, que o santo é de barro".

Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%, diz pesquisa Datafolha


Pesquisa feita pelo Datafolha para o jornal "Folha de S.Paulo" divulgada na edição desta segunda-feira (18) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Marina Silva (PSB), com 21%, e Aécio Neves (PSDB), com 20%.

É a primeira pesquisa que inclui um cenário em que a ex-senadora Marina Silva é o possível nome do PSB no lugar do ex-governador Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13), em um acidente de avião. O PSB ainda não definiu se Marina será a candidata substituta, mas lideranças dão a escolha como certa.

No levantamento anterior do Datafolha, realizado nos dias 15 e 16 de julho e divulgado no dia 17,Dilma tinha 36%, Aécio, 20%, e Eduardo Campos, 8%.

O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam foi de 14% em julho e agora atingiu 9%. Brancos e nulos eram 13%; agora são 8%. O quarto colocado na pesquisa, pastor Everaldo (PSC), aparece com 3% das intenções de voto; no levantamento anterior, tinha os mesmos 3%.

A pesquisa mostra que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno: Dilma teria 36% contra 46% da soma dos demais candidatos. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% contra 36% dos demais, o que indicava uma incerteza sobre a necessidade de segundo turno.

O resultado da atual pesquisa mostra que, se for confirmada candidata do PSB no lugar de Campos, Marina começa a campanha em situação de empate técnico com Aécio Neves, numericamente à frente do tucano: 21% a 20%, dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00386/2014.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

- Dilma Rousseff (PT): 36%
- Marina Silva (PSB): 21%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- José Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 0%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%

Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:

- Marina Silva: 47%
- Dilma Rousseff: 43%

- Dilma Rousseff: 47%
- Aécio Neves: 39%

O Datafolha não realizou a simulação de uma disputa entre Aécio Neves e Marina Silva.

Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Confira abaixo:

- Dilma Roussef: 34%
- Aécio Neves: 18%
- Pastor Everaldo: 17%
- Zé Maria: 16%
- Eymael e Levy Fidelix e Rui Costa: 13%
- Marina Silva, Luciana Genro e Mauro Iasi: 11%
- Eduardo Jorge: 10%

Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 38% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado em 17 de julho, o índice era de 32%. O percentual de aprovação considera os entrevistados que avaliaram o governo como "bom" ou "ótimo". A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideraram o governo "ruim" ou "péssimo", foi de 23% (era 29%). Dos ouvidos, 38% consideram o governo como "regular" (mesmo percentual anterior).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
- Ótimo/bom: 38%
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 23%

Via G1

domingo, 17 de agosto de 2014

Bolsa Família, o maior colégio eleitoral do Brasil

Um eleitorado de 40 milhões de pessoas é influenciado pelo programa, que, especialmente no Nordeste, se tornou uma arma eleitoral incomparável

Gabriel Castro e Laryssa Borges
“Quem de vocês aqui gosta do Bolsa Família levanta a mão?”, brada ao microfone, do alto de um palanque improvisado, o senador Lobão Filho, candidato do PMDB ao governo do Maranhão, na pequena cidade de Barra do Corda (85.000 habitantes). A plateia reagiu imediatamente com os braços estendidos. O candidato continuou: “Isso me preocupa, porque os nossos adversários estão unidos a Aécio Neves, que já disse em todos os jornais e todas as emissoras de TV que é contra o Bolsa Família".

Filho do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que orbita o petismo como representante de José Sarney há anos, o candidato peemedebista convive com Aécio Neves no Senado. Os dois são colegas. O peemedebista sabe que o tucano nunca se opôs ao programa – pelo contrário, é de Aécio a proposta para transformar o programa em política permanente de Estado. Mas, nos grotões do Brasil, Lobão Filho utiliza um discurso convenientemente falso. Mesmo um candidato ligado à oligarquia recorre ao discurso de que os seus concorrentes são inimigos do povo por causa de uma oposição fictícia ao programa.

Nas últimas semanas, os candidatos a presidente (especialmente Dilma Rousseff) intensificaram as viagens a São Paulo para tentar conquistar a simpatia do eleitor paulista. A razão é óbvia: o Estado tem 32 milhões de votos, o maior número de eleitores entre as unidades da federação. Mas, na disputa deste ano, também está em jogo um "colégio eleitoral" muito mais poderoso – e leal: o dos beneficiados pelo Bolsa Família. São aproximadamente 40 milhões de eleitores, espalhados pelas 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício. Esse grupo tende a votar na candidata petista com uma fidelidade incomparável. E, claro, essa arma é utilizada à exaustão Brasil afora, especialmente longe dos holofotes.

Neste ano, a Bahia foi a que mais recebeu repasses do governo federal no programa Bolsa Família: 1,36 bilhão de reais, segundo o Portal da Transparência do governo federal. As maiores cidades do estado são as principais beneficiárias: Salvador, com 113,8 milhões de reais neste ano, Feira de Santana, com 29,2 milhões de reais, e Vitória da Conquista, com 21,9 milhões de reais. 

Há mais beneficiários do programa na Bahia do que em São Paulo, cuja população é três vezes vezes maior. Mais em Pernambuco do que em Minas Gerias. Mais no Maranhão do que no Rio de Janeiro. Isso ajuda a explicar por que o Nordeste se transformou em uma quase intransponível fortaleza eleitoral do petismo. Em 2014, até agora, o governo destinou 10,5 bilhões de reais ao programa. 

Jailza Barbosa, 33, desempregada, moradora do bairro Cajazeiras, em Salvador, tem dois filhos, de 10 e 15 anos, e recebe 134 reais por mês. “O candidato em que eu vou votar é o do partido que me ajuda por causa do Bolsa Família. Não sei o nome dele, mas já estava com isso na cabeça. O programa é muito bom porque me ajuda e é a única renda que eu tenho hoje”, diz.

O número de beneficiários só tem aumentado: em 2004, eram 6,6 milhões de famílias atendidas. A elevação desde então foi de 215%, muito acima do crescimento vegetativo na população – e se deu num período em que, segundo o governo, dezenas de milhões de pesoas deixaram a pobreza. Os números ajudam a entender o que é fácil de constatar in loco.

Na cidade Central do Maranhão, onde Dilma teve 96% dos votos em 2010, é difícil encontrar alguém que saiba quais são os adversários da presidente Dilma Rousseff. E a razão principal para o apoio incondicional à petista, seja qual for o oponente, é apresentada pelos próprios eleitores. Como o lavrador Carlos Azevedo: “Para mim, a candidata é a Dilma. A gente tem medo de tirarem o Bolsa Família”, diz ele, ao lado da mulher, a dona-de-casa Marinete Viana. Ela diz ter visto na televisão a informação de que os adversários da presidente colocariam fim ao programa.

"Não me interessa saber quem são os outros candidatos", declara Claudilene Melo, que trabalha como doméstica mas também recebe o Bolsa Família.

O cenário eleitoral deve acentuar a importância do Bolsa Família para a candidatura de Dilma Rousseff. A trágica morte do candidato Eduardo Campos e a possível entrada de Marina Silva na disputa devem acentuar, por um lado, a vantagem de Dilma no Nordeste (onde Campos era mais popular) e, por outro lado, tirar votos da petista nas grandes cidades (onde Marina tem um eleitorado mais forte). Como consequência, a tendência é que o PT se encastele ainda mais no Nordeste, onde estão 52% dos beneficiados pelo Bolsa Família (a região tem apenas 27,7% da população brasileira).

"O governo vai se fiar nesses programas de transferência de renda, porque a gerência macroeconômica é débil, a inflação é crescente, o crescimento econômicio tem sido pífio", diz o professor Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas.

O efeito do Bolsa Família nas eleições de 2006 e 2010 foi objeto da análise de pesquisadores do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Conclusão: havia uma forte correlação entre o voto no PT e a participação no programa do governo.

Independentemente da postura dos adversários de Dilma Rousseff, a maior parte dos eleitores que recebem o Bolsa Família não arrisca apoiar aquilo que veem como uma aposta duvidosa. Para o jogo democrático, o efeito é desastroso. Se o único critério na escolha do candidato é o Bolsa Família, o eleitor vota sem levar em conta outros temas essenciais, como as políticas para saúde, segurança e o combate à corrupção. “É como se nós tivéssemos voltando para o século XIX, com os currais eleitorais fechados”, diz o professor José Matias-Pereira, da UnB.

Como o número de beneficiários do Bolsa Família cresce continuamente, é cada vez maior o contingente de eleitores que escolhe seu candidato presidencial apenas com base no receio de perder o pagamento mensal. “O coronel local está sendo substituído pelo coronel federal. Mas o padrão é o mesmo: o modelo patrimonialista onde indivíduo usa os bens do estado para se beneficiar politica ou em benefício próprio”, afirma o professor da UnB.

Via Revista Veja

Dilma e Lula são vaiados no velório de Eduardo Campos

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) foram vaiados neste domingo no velório do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em Recife. “Ela (Dilma) não tinha nada que vir aqui”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). “É falso. Ela (Dilma) não gostava mais de Eduardo, queria manter distância de Eduardo”, afirmou. “[Eu] não viria aqui para fazer uma falsidade dessas”. Crítico do governo do PT, Vasconcelos disse que as vaias que a Dilma são “justificáveis” porque o comparecimento dela é “falso”.
Além disso o Ex Presidente (Lula) alguns meses atrás comparou Eduardo Campos a outro Ex Presidente (Fernando Collor de Mello), o que convenhamos, não é nenhum elogio.
Quanta falsidade!

sábado, 16 de agosto de 2014

Policia Civil prende mais um que vendia veículos clonados em Laranjeiras do Sul e região

A Policia Civil de Laranjeiras do Sul prendeu na noite de ontem (15) mais uma pessoa acusada de fazer parte da quadrilha que vendia veículos clonados em Laranjeiras do Sul e região.

Após Policiais Civis prenderem na última terça-feira (12) o Laranjeirense Deividy Lucas tentando vender uma caminhonete Hilux clonada, por apenas R$ 25mil a polícia civil passou a monitorar os contatos do telefone e das redes sociais de Deivyd

Nesta sexta feira um homem identificado como Magnun Renato Jorge Gonsalves, 23 anos, entrou em contato através de mensagem de texto com Deivyd para vir buscar a camionete que seria vendida na fronteira com o Paraguai. Quando Magnun chegou em Laranjeiras do Sul foi surpreendido pelos policiais e preso. Os Policias também prenderam na tarde desta sexta-feira um veículo VW Gol que estava na casa de um parente de Deivyd, o veículo tem indícios de ser clonado.

De acordo com o Delegado chefe da 2ª SDP, Dr Adriano Schoffi, Magnun era morador da cidade de Foz do Iguaçu, participava da quadrilha e praticava a venda dos veículos clonados.

Investigadores da 2ª SDP já conduziram até o pátio da Delegacia três veículos, uma Hilux um Ford Fusion o e VW Gol.

Via cantu em foco

Beto Richa é o governador melhor avaliado no Datafolha

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), teve a melhor aprovação entre os governadores avaliados pela pesquisa Datafolha divulgada ontem e hoje. Beto Richa teve 48% de conceitos ótimo/bom e nota de 6,2 para sua gestão. Em segundo lugar ficou Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, com 47% de ótimo e bom e mesma nota. Beto e Alckmin tiveram aprovação muito superior aos demais. Em terceiro ficou Tarso Genro (PT), do Rio Grande do Sul, com 30% de ótimo/bom e nota 5,7.

A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de agosto e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 00014/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número BR-00358/2014. Foram ouvidos 1.226 eleitores em 46 municípios. Na intenção de voto, o Datafolha mostrou Beto Richa com 39%, Requião (PMDB) com 33% e Gleisi (PT) com 11%.

Datafolha: aprovação de governadores

Beto Richa (PDSB-PR): 48% de ótimo/bom – Nota 6,2
Alckmin (PSDB-SP): 47% de ótimo/bom – Nota 6,2
Tarso Genro (PT-RS): 30% de ótimo/bom – Nota 5,7
Alberto Coelho (PP-MG): 26% de ótimo/bom – Nota 5,6
João Lyra (PSB-PE): 24% de ótimo/bom – Nota 6
Pezão (PMDB-RJ): 19% de ótimo/bom – Nota 5
Agnelo Queiroz (PT-DF): 15% de ótimo/bom – Nota 4,2

Via Fabio Campana

Estudantes da PUC nem aí com a Gleisi

Os estudantes da PUC não tiveram muita vontade de ficar na sabatina da senadora Gleisi Hoffmann (PT) realizada ontem em Curitiba. Ao contrário do governador Beto Richa (PSDB) e do senador Roberto Requião( (PMDB), que contaram com auditório lotado de estudantes, Gleisi teve de se contentar com uma plateia composta em sua maioria por militantes do PT e estafe da campanha.

Segundo quem esteve presente a plateia foi saindo ao longo das perguntas, que giravam sempre em torno de pautas negativas para a petista, como o caso envolvendo o deputado André Vargas (ex-PT), a atuação na obstrução de empréstimos ao Paraná e sua atuação em projeto que prejudicava as Apaes.

Via boca maldita

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

PMDB/PR faz votação e escolhe nova executiva estadual

Cinco integrantes da Comissão Executiva do PMDB foram substituídos em decisão tomada por integrantes do partido. A nova cúpula foi eleita por 42 votos favoráveis e um em branco, dos 43 integrantes presentes. O senador Roberto Requião pediu a retirada de membros da executiva que estariam trabalhando contra o partido. “Eles estão atrapalhando tudo. Para se ter uma ideia, os deputados ainda não gravaram para o horário eleitoral. Nós vamos acabar sem aparecer na televisão. Eles estão sabotando a campanha do PMDB”, disse.

O empresário Rodrigo Rocha Loures assumiu a presidência do diretório estadual do partido, no lugar do deputado federal Osmar Serraglio. O deputado federal João Arruda assumiu a 3ª vice-presidência, deixada pelo estadual Stephanes Junior. A secretaria geral do PMDB no Paraná, do ex-vice-governador Orlando Pessuti, passa a ser ocupada por Sérgio Ricci. O 3º Vogal, que era Rocha Loures, será o deputado estadual Anibelli Neto. Os suplentes Alexandre Curi e Doático Santos foram substituídos por Requião Filho e Gilberto Martin, respectivamente.

A reunião teve de ser feita em uma tenda montada em frente à sede estadual do partido porque a sede do partido estava trancada. Ao saber que a reunião tinha sido convocada, a direção da Executiva Estadual do PMDB trancou as portas do prédio, com correntes e cadeados. E a justificativa usada foi o luto pela morte do ex-candidato à Presidência Eduardo Campos.

Unidade - “A reunião foi convocada pelos filiados, portanto o diretório não poderia, de forma alguma, fechar (as portas). Foi um artifício para evitar que o partido discuta. Aliás, esse pessoal vem fazendo isso há muito tempo. Nós fazíamos reuniões para ganhar a convenção, e eles levavam o pessoal para conversar com o Beto Richa. Eu defendo a unidade de comando do PMDB na eleição”, disse Requião.

Durante a reunião, em meio ao pleito, Roberto Requião pediu a palavra para fazer um anúncio: “Acabo de receber um telefonema do presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Temos o respaldo da Executiva Nacional. O PMDB Nacional não quer ver essa bagunça aqui”.

Como as portas estavam trancadas, um chaveiro foi acionado para garantir a entrada da nova cúpula do partido. Um pouco antes de entrar na sede, Requião citou um poema de Mario Quintana, que resume a atual situação vivida pelo senador: “Eles estão atrapalhando nosso caminho. Eles passarão e nós, passarinho”.

BOX – Confira como ficou a Comissão Executiva:

Presidente: Rodrigo Rocha Loures

1° Vice: Nereu Moura

2° Vice: Luiz Cláudio Romanelli

3° Vice: João Arruda

Secretário-Geral: Sérgio Ricci

Secretário-Adjunto: Enerson Antoniolli

1° Tesoureiro: Jonas Guimarães

2° Tesoureiro: Luiz Eduardo Cheida


Vogais

1º – Sergio de Souza

2º – Waldyr Pugliesi

3º – Anibelli Neto

4º – Caíto Quintana


Suplentes

1º – Ademir Bier

2º – Requião Filho

3º – Gilberto Martin

4º – César Seleme

Candidatos petistas avaliam debandar para candidato do PMDB

Os candidatos a deputado estadual e federal pelo Partido dos Trabalhadores estão preocupados com o rumo que a campanha da companheira Gleisi Hoffmann tomou no Paraná. A tendência após a divulgação do Datafolha é que muitos tentem descolar da imagem de Gleisi e passem a frequentar o palanque de Roberto Requião (PMDB). Assessores próximos a petista acreditam que se o resultado persistir, a legenda deverá diminuir a bancada tanto a nível federal como estadual e admitem rever a estratégia. Mas antes querem esperar o início do horário eleitoral gratuito na próxima semana. O resultado ruim poderá afetar até mesmo Dilma Rousseff, no caso de Marina Silva for apontada como candidata do PSB no lugar de Eduardo Campos, que faleceu de acidente aéreo na quarta-feira, em Santos.

via Fernando Tupan

Surge movimento volta Padre Roque para substituir Gleisi no PR

O péssimo desempenho nas pesquisas da candidata a governadora Gleisi Hoffmann(PT), chegando a apenas 11% nas intenções de voto, conforme pesquisa DataFolha divulgada hoje, está fazendo surgir o movimento Volta Padre Roque(PT), pois quando disputou o governo em 2002 fez 17%.
A pesquisa reflete o desempenho da candidata frente a Casa civil no Governo Federal, bem como o seu desempenho de Senadora pelo Paraná.

Dafolha: Beto Richa 39%, Roberto Requião 33% e Gleisi Hoffmann 11%

O atual governador Beto Richa (PSDB) e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) dividem a liderança na corrida pelo governo do Paraná, mostra pesquisa Datafolha concluída nesta quarta-feira (13).

Richa está à frente de Requião: tem 39% das intenções de voto, contra 33% do peemedebista. Considerando a margem de erro, porém, de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

Em terceiro lugar aparece Gleisi Hoffmann (PT), com 11%.

Bernardo Piloto (PSOL) e Ogier Buchi (PRP) têm 1% cada. Túlio Bandeira (PTC), Geonísio Marinho (PRTB) e Rodrigo Tomazini (PSTU) não alcançaram 1%.

Os indecisos somam 10%, e brancos ou nulos, 5%. O levantamento foi realizado entre terça e quinta-feira, com 1.226 entrevistas em 46 cidades do Paraná.

Com a liderança ameaçada pelo ex-governador, Richa elegeu Requião como seu principal alvo neste início de campanha, deixando de lado a petista Gleisi.

O tucano vem afirmando que tem “várias balas de prata” contra Requião, que foi seu antecessor e governou o Estado entre 2003 e 2010. Em seus discursos, fala da “truculência” e da “falta de diálogo” do peemedebista, conhecido pela contundência de opiniões.

Porém, ainda que com alta rejeição (de 27%, segundo o Datafolha), Requião vem ganhando votos de eleitores insatisfeitos com o governo Richa, que passou por dificuldades financeiras e congelou obras e promoções de servidores.

O candidato do PMDB tem dito que vai fazer o Paraná “voltar a ter governo”, e chama Richa de “preguiçoso” e de “garoto bronzeado”. Pela língua afiada, tem conquistado eleitores descrentes com a gestão do tucano.

Hoje, a rejeição de Richa já se iguala à de Requião, considerada a margem de erro: 23% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum.

Sua gestão é aprovada por 48% dos eleitores –bem menos do que os 84% de aprovação que tinha quando prefeito de Curitiba, no final de 2009, pouco antes de deixar o cargo para disputar a eleição para o governo.

Requião entrou repentinamente na eleição deste ano. O PMDB estava dividido entre apoiar Richa ou lançar Requião. A vitória do senador na convenção, no final de junho, foi considerada surpreendente.

Com eleitorado cativo e a capilaridade do PMDB, um dos maiores partidos do Estado, Requião desequilibrou o jogo eleitoral, antes mais favorável ao tucano.

Gleisi, com uma campanha bastante estruturada e forte apoio financeiro do PT, tenta decolar apostando no “novo”. Sua equipe quer promover sua proximidade com a presidente Dilma, de quem foi ministra, e o fato de ser mulher.

Ainda assim, a senadora precisa enfrentar a tradicional resistência ao PT do eleitorado paranaense. Nas últimas duas eleições presidenciais, os candidatos tucanos à Presidência venceram os petistas no Paraná.

por Estelita Hass Carazzai, na Folha de S.Paulo