dilmairon@hotmail.com

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Taca lhe pau - Requião

“Eleitores” usados em campanha de Gleisi na verdade são modelos. E de outros países


Do Rogério Galindo

Esses dois homens nas fotos acima votam em Gleisi declaradamente, certo? Eles fazem parte de uma série de imagens que a candidata do PT ao governo do estado vem divulgando na internet. A campanha da petista põe a cada vez a imagem de um profissional de uma área e divulga que ele (ou ela) vota em Gleisi.

Curiosamente, porém, esses dois homens das fotos acima aparecem também fazendo propaganda de uma empresa de serviços na Califórnia, como pode-se ver logo abaixo.
Não quer dizer exatamente que os funcionários da Creative Solutions tenham aderido a uma campanha política no Paraná. Assim como as fotos abaixo não mostram que um dentista do Arizona (num texto sobre “como identificar o dentista com melhor reputação do Arizona”) tenha decidido votar 13 nas eleições paranaenses.

É que a campanha de Gleisi tem usado fotos de bancos de imagens na sua série de profissionais. Ou seja: as pessoas que aparecem dizendo que votam em Gleisi não são eleitores no Paraná. São modelos que uma agência fotografou para ficarem à disposição de quem quiser comprar a foto para qualquer finalidade: inclusive política.

Não é ilegal, claro. Mas não deixa de ser curioso que os “eleitores” de Gleisi sejam na verdade modelos norte-americanos. Abaixo seguem mais um exemplo mostrando que os “servidores públicos” de Gleisi também fazem propaganda de uma empresa de Canoas, no Rio Grande do Sul.

É bem a cara do PT!

Um desastre chamado Dilma!

Do Ricardo Noblat

William Bonner empurrou a presidente Dilma Rousseff para o canto do ringue. E ficou batendo nela até cansar. Até resolver lhe dar algum refresco, quando ofereceu um minuto e meio além dos 15 previstos para que ela fizesse suas considerações finais.

Como Dilma, atarantada, não conseguiu respeitar o tempo que lhe coube, Bonner e Patrícia Poeta decretaram o fim da terceira entrevista do Jornal Nacional com candidatos a presidente. As duas primeiras foram com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

De longe, a entrevista com Dilma foi um desastre. Para ela. Não chamou Bonner e Patrícia de “meus queridos”, como costuma fazer quando se irrita com jornalistas que a acossam com perguntas incômodas. Mas chegou perto.

Passou arrogância. Exibiu uma de suas características marcantes – a de não juntar coisa com coisa, deixando raciocínios pelo meio. Foi interrompida mais de uma vez porque não conseguia parar de falar, e fugia de respostas diretas a perguntas.

Perguntaram-lhe sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido mesmo o pior?).

Dilma escondeu-se na resposta de que como presidente da República não poderia comentar decisões da Justiça. Ora, a resposta nada teve a ver com a pergunta. E Bonner insistiu com a pergunta. E Dilma, nervosa, valeu-se outra vez da mesma resposta. Pegou mal. Muito mal.

Quando foi provocada a examinar o estado geral da economia, perdeu-se falando de “índices antecedentes”. Provocada a dizer algo sobre o estado geral da saúde, limitou-se a defender o programa “Mais Médicos”.

Seguramente, nem em público, muito menos em particular, Dilma se viu confrontada de modo tão direto, seco e sem cerimônia como foi por Bonner e Patrícia. Jamais. Quem ousaria? Surpreendida, por pouco não se descontrolou.

Via Fernando Tupan

Marina já tem vice!

BRASÍLIA - A executiva do PSB de Pernambuco e os familiares de Eduardo Campos fecharam na tarde desta terça-feira o apoio à indicação do deputado Beto Albuquerque (RS) como candidato a vice na chapa de Marina Silva. A definição será sacramentada amanhã, em reunião do partido, em Brasília. O parlamentar foi chamado ontem pelos dirigentes do partido no estado de Eduardo para discutir a viabilidade de sua candidatura.

Beto, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, e o secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, passaram esta terça-feira reunidos com os pessebistas de Pernambuco e com a família do ex-governador, que morreu na última quarta-feira em um acidente aéreo em Santos (SP).

Desde sexta-feira, o nome de Beto passou a circular como uma opção dentro do PSB. Ele é candidato ao Senado no Rio Grande do Sul. Era um dos parlamentares mais ligados e Eduardo e foi um dos primeiros a defender a candidatura própria do partido à Presidência. Para viabilizar o projeto, Beto, que é presidente do PSB no Rio Grande do Sul, determinou a saída do partido do governo Tarso Genro (PT), criando uma situação inusitada: o vice-governador gaúcho o pessebista Beto Grill, que ficou praticamente sozinho na gestão petista.

A indicação de Beto será homologada amanhã pela direção nacional do PSB. Pela manhã, os senadores do partido se reúnem para fechar posição, assim como a bancada de deputados.

Com a nova tarefa, Beto renunciará à candidatura de senador. O PSB gaúcho não deverá indicar substituto, devolvendo a vaga ao PMDB. Beto concorria na vaga do senador Pedro Simon (PMDB), que desistiu da reeleição e passou a apoiar o nome do deputado pessebista.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Já, já no Jornal Nacional!

Hoje é o dia da Presidente Dilma ser a entrevistada.
Diferente dos demais, que foram ao estúdio do JN, Dilma será entrevistada em Brasília.
O que já deixa os demais em desiguldade de condições. Mas...
Segundo informações de pessoas ligadas ao PT, a entrevista será na Capital Federal, para que a Presidente(candidata) possa usar um "ponto eletrônico" para auxiliá-la na "peleia".
Os assessores irão orientá-la durante a entrevista, para que ela não fale "bobagem".
Quem tiver disposto, confira!
Vamos ver no que vai dar.

Mulher sofre lesões graves após ataque de 20 cachorros

Uma mulher de 24 anos sofreu lesões generalizadas durante um ataque de cães ocorrido na noite de sábado, no Núcleo Bortolo Borsato, na região de Uvaranas, em Ponta Grossa. Vanessa Rocha teve lesões principalmente na face, tórax, cabeça e braços. Ela está internada no Hospital Municipal. A família ingressará com ação criminal para pedir punição ao dono dos animais.

O ataque aconteceu na Rua João Barszcz, nas proximidades do posto de saúde, por volta das 23h40. Vizinhos relatam que havia entre 15 a 20 cachorros, de diferentes portes, na rua quando, ocorreu o incidente. “O dono desses animais é um senhor que está morando aqui na região há dois ou três meses. Todos estavam soltos na rua e ele, aparentemente, estava embriagado”, relata um morador que pediu para não se identificar. O socorro à mulher foi feito pelo Siate do Corpo de Bombeiros.

O caso gera grande repercussão nas redes sociais. Familiares de Vanessa exigem providências do poder público. Quase mataram minha irmã. Se não fossem os vizinhos, eles tinham acabado com ela. Ela quase perdeu a vida por descuido desse bêbado que não tem condições de cuidar desse monte de cães”, desabafa Luciellen Lima. “Estou aqui com ela no Pronto Socorro, pois está internada desde ontem (sábado). Acabou de sair da estabilização com mais de 80 pontos na cabeça e no corpo”, complemente. Luciellen postou fotos da irmã em sua conta no Facebook.

Via a Rede

Horário eleitoral no rádio e TV começa nesta terça

Começa nesta terça-feira, 19, o horário gratuito de propaganda eleitoral no rádio e na televisão dos candidatos às Eleições Gerais de 2014. O horário se estenderá até o dia 2 de outubro, em primeiro turno. Em sessão administrativa do dia 14 de agosto, o Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná aprovou a Resolução nº 684/2014, que trata do uso do horário eleitoral pelos candidatos que concorrem no Estado, bem como do plano de mídia.

Os programas em bloco serão exibidos de segunda a sábado, nos seguintes dias horários:

Segundas, quartas e sextas: programas dos candidatos a governador, senador e deputado estadual.

Terças, quintas e sábados: programas dos candidatos a presidente e deputado federal.

Rádio: das 07h00min às 07h50min e das 12h00min às 12h50min.

Televisão: das 13h00min às 13h50min e das 20h30min às 21h20min.

Fonte: TRE/PR

Afinal de contas, quem é Marina?

Que me desculpem os simpatizantes da ex senadora, ex ministra, ex PT, ex PV, atual PSB ou REDE, Marina Silva, mas não dá para tratá-la como "salvadora da Pátria".
Eu não sei, por exemplo, e ninguém sabe, do que ela vive e quem sustenta o aparato — que não é pequeno! — que a acompanha. Há tanto tempo sem legenda, flanando por aí, a questão é pertinente. Fosse outro, o jornalismo investigativo já teria se ocupado de apurar. Como é Marina, não se toca no assunto. Imaginem se algum outro candidato à Presidência da República tivesse um banqueiro — ou uma banqueira… — pra chamar de seu. Ela tem. O que nos outros seria pecado é, em Marina, tratado como virtude.
Não sou contra Marina!
Sou contra o sensacionalismo e o falso sentimentalismo que tomou conta de alguns.
Marina pode vencer a eleição?
Pode.
É o melhor para o Brasil?
Nem eu, nem ninguém sabe.
Como diz um dito popular:
"Devagar com o andor, que o santo é de barro".

Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%, diz pesquisa Datafolha


Pesquisa feita pelo Datafolha para o jornal "Folha de S.Paulo" divulgada na edição desta segunda-feira (18) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Marina Silva (PSB), com 21%, e Aécio Neves (PSDB), com 20%.

É a primeira pesquisa que inclui um cenário em que a ex-senadora Marina Silva é o possível nome do PSB no lugar do ex-governador Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13), em um acidente de avião. O PSB ainda não definiu se Marina será a candidata substituta, mas lideranças dão a escolha como certa.

No levantamento anterior do Datafolha, realizado nos dias 15 e 16 de julho e divulgado no dia 17,Dilma tinha 36%, Aécio, 20%, e Eduardo Campos, 8%.

O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam foi de 14% em julho e agora atingiu 9%. Brancos e nulos eram 13%; agora são 8%. O quarto colocado na pesquisa, pastor Everaldo (PSC), aparece com 3% das intenções de voto; no levantamento anterior, tinha os mesmos 3%.

A pesquisa mostra que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno: Dilma teria 36% contra 46% da soma dos demais candidatos. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% contra 36% dos demais, o que indicava uma incerteza sobre a necessidade de segundo turno.

O resultado da atual pesquisa mostra que, se for confirmada candidata do PSB no lugar de Campos, Marina começa a campanha em situação de empate técnico com Aécio Neves, numericamente à frente do tucano: 21% a 20%, dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00386/2014.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

- Dilma Rousseff (PT): 36%
- Marina Silva (PSB): 21%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- José Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 0%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%

Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:

- Marina Silva: 47%
- Dilma Rousseff: 43%

- Dilma Rousseff: 47%
- Aécio Neves: 39%

O Datafolha não realizou a simulação de uma disputa entre Aécio Neves e Marina Silva.

Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Confira abaixo:

- Dilma Roussef: 34%
- Aécio Neves: 18%
- Pastor Everaldo: 17%
- Zé Maria: 16%
- Eymael e Levy Fidelix e Rui Costa: 13%
- Marina Silva, Luciana Genro e Mauro Iasi: 11%
- Eduardo Jorge: 10%

Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 38% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado em 17 de julho, o índice era de 32%. O percentual de aprovação considera os entrevistados que avaliaram o governo como "bom" ou "ótimo". A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideraram o governo "ruim" ou "péssimo", foi de 23% (era 29%). Dos ouvidos, 38% consideram o governo como "regular" (mesmo percentual anterior).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
- Ótimo/bom: 38%
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 23%

Via G1

domingo, 17 de agosto de 2014

Bolsa Família, o maior colégio eleitoral do Brasil

Um eleitorado de 40 milhões de pessoas é influenciado pelo programa, que, especialmente no Nordeste, se tornou uma arma eleitoral incomparável

Gabriel Castro e Laryssa Borges
“Quem de vocês aqui gosta do Bolsa Família levanta a mão?”, brada ao microfone, do alto de um palanque improvisado, o senador Lobão Filho, candidato do PMDB ao governo do Maranhão, na pequena cidade de Barra do Corda (85.000 habitantes). A plateia reagiu imediatamente com os braços estendidos. O candidato continuou: “Isso me preocupa, porque os nossos adversários estão unidos a Aécio Neves, que já disse em todos os jornais e todas as emissoras de TV que é contra o Bolsa Família".

Filho do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que orbita o petismo como representante de José Sarney há anos, o candidato peemedebista convive com Aécio Neves no Senado. Os dois são colegas. O peemedebista sabe que o tucano nunca se opôs ao programa – pelo contrário, é de Aécio a proposta para transformar o programa em política permanente de Estado. Mas, nos grotões do Brasil, Lobão Filho utiliza um discurso convenientemente falso. Mesmo um candidato ligado à oligarquia recorre ao discurso de que os seus concorrentes são inimigos do povo por causa de uma oposição fictícia ao programa.

Nas últimas semanas, os candidatos a presidente (especialmente Dilma Rousseff) intensificaram as viagens a São Paulo para tentar conquistar a simpatia do eleitor paulista. A razão é óbvia: o Estado tem 32 milhões de votos, o maior número de eleitores entre as unidades da federação. Mas, na disputa deste ano, também está em jogo um "colégio eleitoral" muito mais poderoso – e leal: o dos beneficiados pelo Bolsa Família. São aproximadamente 40 milhões de eleitores, espalhados pelas 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício. Esse grupo tende a votar na candidata petista com uma fidelidade incomparável. E, claro, essa arma é utilizada à exaustão Brasil afora, especialmente longe dos holofotes.

Neste ano, a Bahia foi a que mais recebeu repasses do governo federal no programa Bolsa Família: 1,36 bilhão de reais, segundo o Portal da Transparência do governo federal. As maiores cidades do estado são as principais beneficiárias: Salvador, com 113,8 milhões de reais neste ano, Feira de Santana, com 29,2 milhões de reais, e Vitória da Conquista, com 21,9 milhões de reais. 

Há mais beneficiários do programa na Bahia do que em São Paulo, cuja população é três vezes vezes maior. Mais em Pernambuco do que em Minas Gerias. Mais no Maranhão do que no Rio de Janeiro. Isso ajuda a explicar por que o Nordeste se transformou em uma quase intransponível fortaleza eleitoral do petismo. Em 2014, até agora, o governo destinou 10,5 bilhões de reais ao programa. 

Jailza Barbosa, 33, desempregada, moradora do bairro Cajazeiras, em Salvador, tem dois filhos, de 10 e 15 anos, e recebe 134 reais por mês. “O candidato em que eu vou votar é o do partido que me ajuda por causa do Bolsa Família. Não sei o nome dele, mas já estava com isso na cabeça. O programa é muito bom porque me ajuda e é a única renda que eu tenho hoje”, diz.

O número de beneficiários só tem aumentado: em 2004, eram 6,6 milhões de famílias atendidas. A elevação desde então foi de 215%, muito acima do crescimento vegetativo na população – e se deu num período em que, segundo o governo, dezenas de milhões de pesoas deixaram a pobreza. Os números ajudam a entender o que é fácil de constatar in loco.

Na cidade Central do Maranhão, onde Dilma teve 96% dos votos em 2010, é difícil encontrar alguém que saiba quais são os adversários da presidente Dilma Rousseff. E a razão principal para o apoio incondicional à petista, seja qual for o oponente, é apresentada pelos próprios eleitores. Como o lavrador Carlos Azevedo: “Para mim, a candidata é a Dilma. A gente tem medo de tirarem o Bolsa Família”, diz ele, ao lado da mulher, a dona-de-casa Marinete Viana. Ela diz ter visto na televisão a informação de que os adversários da presidente colocariam fim ao programa.

"Não me interessa saber quem são os outros candidatos", declara Claudilene Melo, que trabalha como doméstica mas também recebe o Bolsa Família.

O cenário eleitoral deve acentuar a importância do Bolsa Família para a candidatura de Dilma Rousseff. A trágica morte do candidato Eduardo Campos e a possível entrada de Marina Silva na disputa devem acentuar, por um lado, a vantagem de Dilma no Nordeste (onde Campos era mais popular) e, por outro lado, tirar votos da petista nas grandes cidades (onde Marina tem um eleitorado mais forte). Como consequência, a tendência é que o PT se encastele ainda mais no Nordeste, onde estão 52% dos beneficiados pelo Bolsa Família (a região tem apenas 27,7% da população brasileira).

"O governo vai se fiar nesses programas de transferência de renda, porque a gerência macroeconômica é débil, a inflação é crescente, o crescimento econômicio tem sido pífio", diz o professor Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas.

O efeito do Bolsa Família nas eleições de 2006 e 2010 foi objeto da análise de pesquisadores do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Conclusão: havia uma forte correlação entre o voto no PT e a participação no programa do governo.

Independentemente da postura dos adversários de Dilma Rousseff, a maior parte dos eleitores que recebem o Bolsa Família não arrisca apoiar aquilo que veem como uma aposta duvidosa. Para o jogo democrático, o efeito é desastroso. Se o único critério na escolha do candidato é o Bolsa Família, o eleitor vota sem levar em conta outros temas essenciais, como as políticas para saúde, segurança e o combate à corrupção. “É como se nós tivéssemos voltando para o século XIX, com os currais eleitorais fechados”, diz o professor José Matias-Pereira, da UnB.

Como o número de beneficiários do Bolsa Família cresce continuamente, é cada vez maior o contingente de eleitores que escolhe seu candidato presidencial apenas com base no receio de perder o pagamento mensal. “O coronel local está sendo substituído pelo coronel federal. Mas o padrão é o mesmo: o modelo patrimonialista onde indivíduo usa os bens do estado para se beneficiar politica ou em benefício próprio”, afirma o professor da UnB.

Via Revista Veja

Dilma e Lula são vaiados no velório de Eduardo Campos

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) foram vaiados neste domingo no velório do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em Recife. “Ela (Dilma) não tinha nada que vir aqui”, disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). “É falso. Ela (Dilma) não gostava mais de Eduardo, queria manter distância de Eduardo”, afirmou. “[Eu] não viria aqui para fazer uma falsidade dessas”. Crítico do governo do PT, Vasconcelos disse que as vaias que a Dilma são “justificáveis” porque o comparecimento dela é “falso”.
Além disso o Ex Presidente (Lula) alguns meses atrás comparou Eduardo Campos a outro Ex Presidente (Fernando Collor de Mello), o que convenhamos, não é nenhum elogio.
Quanta falsidade!

sábado, 16 de agosto de 2014

Policia Civil prende mais um que vendia veículos clonados em Laranjeiras do Sul e região

A Policia Civil de Laranjeiras do Sul prendeu na noite de ontem (15) mais uma pessoa acusada de fazer parte da quadrilha que vendia veículos clonados em Laranjeiras do Sul e região.

Após Policiais Civis prenderem na última terça-feira (12) o Laranjeirense Deividy Lucas tentando vender uma caminhonete Hilux clonada, por apenas R$ 25mil a polícia civil passou a monitorar os contatos do telefone e das redes sociais de Deivyd

Nesta sexta feira um homem identificado como Magnun Renato Jorge Gonsalves, 23 anos, entrou em contato através de mensagem de texto com Deivyd para vir buscar a camionete que seria vendida na fronteira com o Paraguai. Quando Magnun chegou em Laranjeiras do Sul foi surpreendido pelos policiais e preso. Os Policias também prenderam na tarde desta sexta-feira um veículo VW Gol que estava na casa de um parente de Deivyd, o veículo tem indícios de ser clonado.

De acordo com o Delegado chefe da 2ª SDP, Dr Adriano Schoffi, Magnun era morador da cidade de Foz do Iguaçu, participava da quadrilha e praticava a venda dos veículos clonados.

Investigadores da 2ª SDP já conduziram até o pátio da Delegacia três veículos, uma Hilux um Ford Fusion o e VW Gol.

Via cantu em foco

Beto Richa é o governador melhor avaliado no Datafolha

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), teve a melhor aprovação entre os governadores avaliados pela pesquisa Datafolha divulgada ontem e hoje. Beto Richa teve 48% de conceitos ótimo/bom e nota de 6,2 para sua gestão. Em segundo lugar ficou Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, com 47% de ótimo e bom e mesma nota. Beto e Alckmin tiveram aprovação muito superior aos demais. Em terceiro ficou Tarso Genro (PT), do Rio Grande do Sul, com 30% de ótimo/bom e nota 5,7.

A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de agosto e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 00014/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número BR-00358/2014. Foram ouvidos 1.226 eleitores em 46 municípios. Na intenção de voto, o Datafolha mostrou Beto Richa com 39%, Requião (PMDB) com 33% e Gleisi (PT) com 11%.

Datafolha: aprovação de governadores

Beto Richa (PDSB-PR): 48% de ótimo/bom – Nota 6,2
Alckmin (PSDB-SP): 47% de ótimo/bom – Nota 6,2
Tarso Genro (PT-RS): 30% de ótimo/bom – Nota 5,7
Alberto Coelho (PP-MG): 26% de ótimo/bom – Nota 5,6
João Lyra (PSB-PE): 24% de ótimo/bom – Nota 6
Pezão (PMDB-RJ): 19% de ótimo/bom – Nota 5
Agnelo Queiroz (PT-DF): 15% de ótimo/bom – Nota 4,2

Via Fabio Campana

Estudantes da PUC nem aí com a Gleisi

Os estudantes da PUC não tiveram muita vontade de ficar na sabatina da senadora Gleisi Hoffmann (PT) realizada ontem em Curitiba. Ao contrário do governador Beto Richa (PSDB) e do senador Roberto Requião( (PMDB), que contaram com auditório lotado de estudantes, Gleisi teve de se contentar com uma plateia composta em sua maioria por militantes do PT e estafe da campanha.

Segundo quem esteve presente a plateia foi saindo ao longo das perguntas, que giravam sempre em torno de pautas negativas para a petista, como o caso envolvendo o deputado André Vargas (ex-PT), a atuação na obstrução de empréstimos ao Paraná e sua atuação em projeto que prejudicava as Apaes.

Via boca maldita

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

PMDB/PR faz votação e escolhe nova executiva estadual

Cinco integrantes da Comissão Executiva do PMDB foram substituídos em decisão tomada por integrantes do partido. A nova cúpula foi eleita por 42 votos favoráveis e um em branco, dos 43 integrantes presentes. O senador Roberto Requião pediu a retirada de membros da executiva que estariam trabalhando contra o partido. “Eles estão atrapalhando tudo. Para se ter uma ideia, os deputados ainda não gravaram para o horário eleitoral. Nós vamos acabar sem aparecer na televisão. Eles estão sabotando a campanha do PMDB”, disse.

O empresário Rodrigo Rocha Loures assumiu a presidência do diretório estadual do partido, no lugar do deputado federal Osmar Serraglio. O deputado federal João Arruda assumiu a 3ª vice-presidência, deixada pelo estadual Stephanes Junior. A secretaria geral do PMDB no Paraná, do ex-vice-governador Orlando Pessuti, passa a ser ocupada por Sérgio Ricci. O 3º Vogal, que era Rocha Loures, será o deputado estadual Anibelli Neto. Os suplentes Alexandre Curi e Doático Santos foram substituídos por Requião Filho e Gilberto Martin, respectivamente.

A reunião teve de ser feita em uma tenda montada em frente à sede estadual do partido porque a sede do partido estava trancada. Ao saber que a reunião tinha sido convocada, a direção da Executiva Estadual do PMDB trancou as portas do prédio, com correntes e cadeados. E a justificativa usada foi o luto pela morte do ex-candidato à Presidência Eduardo Campos.

Unidade - “A reunião foi convocada pelos filiados, portanto o diretório não poderia, de forma alguma, fechar (as portas). Foi um artifício para evitar que o partido discuta. Aliás, esse pessoal vem fazendo isso há muito tempo. Nós fazíamos reuniões para ganhar a convenção, e eles levavam o pessoal para conversar com o Beto Richa. Eu defendo a unidade de comando do PMDB na eleição”, disse Requião.

Durante a reunião, em meio ao pleito, Roberto Requião pediu a palavra para fazer um anúncio: “Acabo de receber um telefonema do presidente nacional do PMDB, Michel Temer. Temos o respaldo da Executiva Nacional. O PMDB Nacional não quer ver essa bagunça aqui”.

Como as portas estavam trancadas, um chaveiro foi acionado para garantir a entrada da nova cúpula do partido. Um pouco antes de entrar na sede, Requião citou um poema de Mario Quintana, que resume a atual situação vivida pelo senador: “Eles estão atrapalhando nosso caminho. Eles passarão e nós, passarinho”.

BOX – Confira como ficou a Comissão Executiva:

Presidente: Rodrigo Rocha Loures

1° Vice: Nereu Moura

2° Vice: Luiz Cláudio Romanelli

3° Vice: João Arruda

Secretário-Geral: Sérgio Ricci

Secretário-Adjunto: Enerson Antoniolli

1° Tesoureiro: Jonas Guimarães

2° Tesoureiro: Luiz Eduardo Cheida


Vogais

1º – Sergio de Souza

2º – Waldyr Pugliesi

3º – Anibelli Neto

4º – Caíto Quintana


Suplentes

1º – Ademir Bier

2º – Requião Filho

3º – Gilberto Martin

4º – César Seleme

Candidatos petistas avaliam debandar para candidato do PMDB

Os candidatos a deputado estadual e federal pelo Partido dos Trabalhadores estão preocupados com o rumo que a campanha da companheira Gleisi Hoffmann tomou no Paraná. A tendência após a divulgação do Datafolha é que muitos tentem descolar da imagem de Gleisi e passem a frequentar o palanque de Roberto Requião (PMDB). Assessores próximos a petista acreditam que se o resultado persistir, a legenda deverá diminuir a bancada tanto a nível federal como estadual e admitem rever a estratégia. Mas antes querem esperar o início do horário eleitoral gratuito na próxima semana. O resultado ruim poderá afetar até mesmo Dilma Rousseff, no caso de Marina Silva for apontada como candidata do PSB no lugar de Eduardo Campos, que faleceu de acidente aéreo na quarta-feira, em Santos.

via Fernando Tupan

Surge movimento volta Padre Roque para substituir Gleisi no PR

O péssimo desempenho nas pesquisas da candidata a governadora Gleisi Hoffmann(PT), chegando a apenas 11% nas intenções de voto, conforme pesquisa DataFolha divulgada hoje, está fazendo surgir o movimento Volta Padre Roque(PT), pois quando disputou o governo em 2002 fez 17%.
A pesquisa reflete o desempenho da candidata frente a Casa civil no Governo Federal, bem como o seu desempenho de Senadora pelo Paraná.

Dafolha: Beto Richa 39%, Roberto Requião 33% e Gleisi Hoffmann 11%

O atual governador Beto Richa (PSDB) e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) dividem a liderança na corrida pelo governo do Paraná, mostra pesquisa Datafolha concluída nesta quarta-feira (13).

Richa está à frente de Requião: tem 39% das intenções de voto, contra 33% do peemedebista. Considerando a margem de erro, porém, de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

Em terceiro lugar aparece Gleisi Hoffmann (PT), com 11%.

Bernardo Piloto (PSOL) e Ogier Buchi (PRP) têm 1% cada. Túlio Bandeira (PTC), Geonísio Marinho (PRTB) e Rodrigo Tomazini (PSTU) não alcançaram 1%.

Os indecisos somam 10%, e brancos ou nulos, 5%. O levantamento foi realizado entre terça e quinta-feira, com 1.226 entrevistas em 46 cidades do Paraná.

Com a liderança ameaçada pelo ex-governador, Richa elegeu Requião como seu principal alvo neste início de campanha, deixando de lado a petista Gleisi.

O tucano vem afirmando que tem “várias balas de prata” contra Requião, que foi seu antecessor e governou o Estado entre 2003 e 2010. Em seus discursos, fala da “truculência” e da “falta de diálogo” do peemedebista, conhecido pela contundência de opiniões.

Porém, ainda que com alta rejeição (de 27%, segundo o Datafolha), Requião vem ganhando votos de eleitores insatisfeitos com o governo Richa, que passou por dificuldades financeiras e congelou obras e promoções de servidores.

O candidato do PMDB tem dito que vai fazer o Paraná “voltar a ter governo”, e chama Richa de “preguiçoso” e de “garoto bronzeado”. Pela língua afiada, tem conquistado eleitores descrentes com a gestão do tucano.

Hoje, a rejeição de Richa já se iguala à de Requião, considerada a margem de erro: 23% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum.

Sua gestão é aprovada por 48% dos eleitores –bem menos do que os 84% de aprovação que tinha quando prefeito de Curitiba, no final de 2009, pouco antes de deixar o cargo para disputar a eleição para o governo.

Requião entrou repentinamente na eleição deste ano. O PMDB estava dividido entre apoiar Richa ou lançar Requião. A vitória do senador na convenção, no final de junho, foi considerada surpreendente.

Com eleitorado cativo e a capilaridade do PMDB, um dos maiores partidos do Estado, Requião desequilibrou o jogo eleitoral, antes mais favorável ao tucano.

Gleisi, com uma campanha bastante estruturada e forte apoio financeiro do PT, tenta decolar apostando no “novo”. Sua equipe quer promover sua proximidade com a presidente Dilma, de quem foi ministra, e o fato de ser mulher.

Ainda assim, a senadora precisa enfrentar a tradicional resistência ao PT do eleitorado paranaense. Nas últimas duas eleições presidenciais, os candidatos tucanos à Presidência venceram os petistas no Paraná.

por Estelita Hass Carazzai, na Folha de S.Paulo

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Professor…apenas professor!

Por
Alexandre Garcia
Você sabe quanto ganha um professor do ensino médio com curso superior completo e até pós-graduação? Em uma cidade pertinho de Brasília, acredite: pouco mais de um salário mínimo. O salário é menor até do que o piso nacional! Para uma profissão que deveria ser extremamente valorizada.

Será que eles sabem que professor é um dom; é uma vocação. A pessoa nasce professor. E não tem que se envergonhar, a não ser com o salário.

Talvez por isso, nesta quarta-feira (06/08) vi no jornal alguém que se identifica como “pedagoga”, isto é, formada em pedagogia. Não é professora. Outra se diz “educadora”. Educadora é a mãe, é o pai. Professor é professor, o que ensina. O médico é médico porque teve professores. O engenheiro, porque teve professores. Professor é qualidade, não é apenas salário.

O prefeito, os vereadores, que oferecem pouco ao professor, talvez não tenham tido professores dedicados. Pagam abaixo do mínimo porque não podem pagar pior para o setor mais importante do município, que é o ensino. Que deveria ter o maior salário.

O vereador pode até fazer leis, mas não faz um país com saber, com conhecimento, com futuro. Isso é o professor que faz. O professor é o construtor do país, do futuro, precisa de salário que lhe dê tranquilidade para viver e lecionar preparado, para que possa se vestir dignamente, à altura da nobreza da profissão.

Aliás, qual seria a mais nobre das profissões? A do advogado, que não deixa o inocente ser condenado? A do engenheiro, que não deixa o viaduto cair? A do médico, que não deixa o paciente morrer? Ou a do professor, que não deixa definhar o futuro? Professor é mais que vereador, que prefeito, que não lhe pagam, porque nem é profissão, é missão.

Documentos mostram que tesoureiro do PT esteve em empresa de Alberto Youssef

A Polícia Federal já sabe que o doleiro Alberto Youssef comandava uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e que tinha ramificações no Congresso Nacional e na Petrobras. Agora, com o desenrolar das investigações, a PF está identificando quem eram os aliados de Youssef que encobriam e facilitaram as atividades criminosas do doleiro. Um relatório da PF mostra que um mês antes da deflagração da operação Lava Jato, que prendeu Youssef, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, esteve na sede da empresa GFD Investimentos usada pelo doleiro o esquema de lavagem de dinheiro. Vaccari, conselheiro da Itaipu Binacional, admitiu conhecer Youssef, disse que foi ao local para encontrá-lo, mas que ele não estava. O petista só não explicou o motivo pelo qual ele foi procurar o doleiro.

Via boca maldita

Requião fala para alunos da PUC/PR e sai aplaudido

Os estudantes perguntaram sobre educação e Requião assumiu o compromisso de ampliar o ensino em tempo integral e a formação continuada para professores no Paraná.

O candidato a governador da coligação “Paraná com Governo” (PMDB/PV/PPL), Roberto Requião, participou de uma sabatina que lotou o auditório da Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, na noite de quarta-feira (13). No evento, mediado por Rogério Galindo, jornalista da Gazeta do Povo, os universitários puderam conhecer parte dos programas realizados por Requião na gestão 2003-2010 e comparar com a atual administração.

Bastante aplaudido, Requião defendeu que um governo sério precisa ter planejamento de longo prazo. “Eu assumi um Estado quebrado e não fiquei reclamando. Cortei despesas, fizemos planejamento e criamos um governo com 300 programas, congelei o preço da luz e da água por sete anos, reduzi impostos, construímos hospitais. Foi possível porque temos uma equipe experimentada e compromissada com a qualidade de vida da população”, lembrou.

“No período em que fui governador, o PIB do Estado subiu 28% e o ICMS subiu 20%. No governo Richa, o PIB subiu 12%, mas o ICMS subiu 25%. Há um tarifaço na energia elétrica e na água, uma substituição tributária, que é uma antecipação de receitas, que está quebrando os empresários, ou seja, um conjunto de problemas que mostra um apagão administrativo”, afirmou o candidato.

Requião também criticou as despesas com publicidade. “Gasta-se R$ 600 milhões com propaganda. Eu cortei esse tipo de despesa no meu governo e pude, com isso, construir hospitais, penitenciárias, criar programas como o Trator Solidário. Hoje falta gestão”, disse ele falando que é preciso prioridades.

Os estudantes perguntaram sobre educação e Requião assumiu o compromisso de ampliar o ensino em tempo integral e a formação continuada para professores no Paraná. “Os professores precisavam de atualização e nós investimos na formação continuada para eles. O programa só não acabou agora porque eu transformei em política de Estado. É preciso retomar a modernização das escolas que nós começamos com a colocação de televisores nas salas de aula e hoje estão paradas, sem manutenção”, destacou.

Questionado sobre os investimentos em pequenas cidades, Requião defendeu o apoio do governo aos empresários. “O governo precisa apoiar as cadeias produtivas, dar apoio à micro e pequena empresa, para gerar emprego e renda. Eu reduzi impostos e ampliei os incentivos fiscais para investimento no Paraná, que estavam estabelecidos na internet. O empresário entrava no programa pela internet, sem precisar falar com deputado, com ninguém. Agora criaram uma Comissão para tratar disso. Isso não pode acontecer”, criticou Requião.

Na questão da segurança, Requião defendeu a volta do Povo, o Policiamento Ostensivo Volante. “A relação próxima entre Polícia e comunidade é o que há de mais moderno no mundo todo. E é preciso dar estrutura à Polícia também. Não dá para continuar com os carros sem combustível, cães sem comida. Isso não faz sentido”.

Avaliação - A avaliação dos estudantes foi positiva. Para Márcia Rosa, uma boa oportunidade de comparar os candidatos. “Sei de algumas coisas da administração dele, mas aqui é possível perguntar, aprofundar. Isso enriquece o debate e ajuda na decisão do voto”, avaliou. Para Pedro Rocha, o contato direto com os estudantes mostra o interesse em resolver os problemas da população. “Ele não foge das perguntas, explica bem o que foi feito, o que quer fazer. É uma oportunidade para o jovem não apenas reclamar da situação, mas se aproximar das decisões políticas”, afirmou.

    Menina de 12 anos assassinada pode ter sido abusada e levou várias facadas, diz perita

    Corpo foi encontrado em local sem movimentação (Foto: Bruno Henrique – Banda B)
    Júlia foi morta com várias facadas (Foto: Arquivo Pessoal)
    A garota de 12 anos, Júlia Souza da Silva, encontrada assassinada na manhã desta quinta-feira (14), levou várias facadas, inclusive no pescoço, e lutou para sobreviver, de acordo com a perita Clarice Kraveltz, que prestou os primeiros atendimentos no local de morte. O corpo estava em um matagal atrás da Chácara Azul, costumeiramente usada nos fins de semana, para a realização de festas raves, próximo ao Zoológico De Curitiba, no bairro Alto Boqueirão.Segundo a perita, o pai, que foi o primeiro a encontrar o corpo, notou que a garota estava com as calças para baixo. “Existe esse indício, mas apenas exames feitos a partir de agora é que vão precisar se de fato isso aconteceu. O que a gente também observa são marcas no rosto dela, que representam que lutou com o agressor” explicou a perita.

    A adolescente levou mais de dez facadas, algumas inclusive no pescoço. O tenente Nicácio, da Polícia Militar (PM), confirmou que a violência empregada assustou. “Agora cabe a Polícia Civil identificar quem foi o autor e a motivação disso tudo. Há sinais de que ele cometeu abuso sexual antes de matar”, afirmou.

    Pai deve ser preso

    No local da ocorrência, policiais militares e civis verificaram que contra o pai da menina há um mandado de prisão em aberto. Por conta disso, ele foi imediatamente levado à delegacia, onde deve permanecer detido. Ninguém quis passar informações sobre o crime que ele é procurado e nem se isso pode estar por trás da motivação do assassinato.

    Sem comentar

    Presente no local do crime, o delegado Dirceu Schactae, da Divisão de Homicídios de Curitiba, preferiu não falar sobre o caso. O policial civil prometeu dar mais informações até o fim da tarde de hoje.

    Desaparecimento

    Júlia desapareceu ontem no momento em que saiu de casa, no bairro Ganchinho, para comprar pão.

    Por Luiz Henrique de Oliveira, Elizangela Jubaniski e Bruno Henrique
    Via portal Banda B

    quarta-feira, 13 de agosto de 2014

    A morte de Eduardo Campos. Certezas e Incertezas!

    Certamente após o falecimento do candidato Eduardo Campos, algumas teorias da conspiração irão surgir.
    Mas, já podemos ter algumas certezas:
    - Não foi um foguete do HAMAS que derrubou o avião!
    - Não foi um míssil de Israel!
    - Não foi um míssil dos separatistas Russos!
    - Não foi sabotagem do PT que derrubou o avião!
    Não sei qual o nome correto, se foi uma fatalidade ou se foi o destino, ou então, os dois.
    Mas aconteceu!
    Não era o meu candidato, portanto não serei demagogo como muitos políticos que poucos dias atrás o criticavam e agora rasgam elogios.
    As incertezas são quanto ao seu substituto(a), pois a coligação tem 10 dias para indicar outro nome.
    Caso esse nome seja o de Marina Silva, até então candidata a vice presidente, o cenário político provavelmente sofrerá grandes mudanças.
    A entrada de Marina como candidata na corrida presidencial, poderá levar a disputa para segundo turno, com sérios riscos a atual Presidente.
    Eduardo Campos foi um bom político, de família tradicional na política, desenvolveu um bom trabalho como Governador de Pernambuco e deixou sua marca na história.
    O "destino" de todos já está traçado quando nascemos e a sua trajetória chegou ao fim


    Eleições 2014: mais de 50% dos votos nulos não podem anular um pleito

    A aferição do resultado de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988 que diz, em seu art. 77, parágrafo 2º, que é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos. Ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são computados. Por isso, apesar do mito, mesmo quando mais da metade dos votos for nula não é possível cancelar um pleito.

    Segundo a legislação vigente, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Por sua vez, é considerado voto nulo quando o eleitor manifesta sua vontade de anular, digitando na urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido político. O voto nulo é apenas registrado para fins de estatísticas e não é computado como voto válido, ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação.

    Segundo a legislação, apenas os votos válidos contam para a aferição do resultado de uma eleição. Voto válido é aquele dado diretamente a um determinado candidato ou a um partido (voto de legenda). Os votos nulos não são considerados válidos desde o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). Já os votos em branco não são considerados válidos desde a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).

    O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves destaca que a eleição “nada mais é do que verificar a vontade do povo”. “O verdadeiro detentor do poder democrático é o eleitor, que se manifesta por certo candidato. Se a pessoa não vai à urna ou vai e vota nulo, ela não manifesta a sua vontade em relação a nenhum dos candidatos. Se poderia até dizer que ela está fazendo um voto de protesto, mas as regras constitucionais brasileiras dão peso ‘zero’ para esse voto de protesto: ele não é considerado para o resultado das eleições”, frisa.

    O ministro explica que, caso haja mais votos em branco e nulos em uma eleição, os candidatos que teriam de obter o apoio de mais da metade dos votos para serem eleitos em primeiro turno, neste caso, precisarão do apoio de menos eleitores para alcançar a vitória. Por exemplo: em um pleito envolvendo a participação de cem eleitores, para ser eleito, o candidato precisará de 51 votos válidos. Na mesma situação, se dos cem eleitores 20 votarem em branco ou anularem seu voto, apenas 80 votos serão considerados válidos e, dessa forma, estará eleito quem receber 41 votos.


    Anulação da eleição

    Existem, no entanto, algumas situações que autorizam a Justiça Eleitoral a anular uma eleição. De acordo com o Código Eleitoral, art. 222, é anulável a votação quando viciada de falsidade, fraude, coação, interferência do poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade em desfavor da liberdade do voto, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei.

    Ainda conforme o Código Eleitoral, em seu art. 224, “se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”. Em resumo, se ficar comprovado que determinado candidato eleito com mais de 50% dos votos nas eleições majoritárias cometeu uma das irregularidades citadas, a Justiça Eleitoral deverá anular o pleito e determinar um novo.

    “Quando isso ocorre, todos os votos que foram dados àqueles candidatos são anulados. Esses votos anulados não correspondem àqueles votos nulos, quando o eleitor erra a votação [na urna]. São votos válidos que posteriormente são anulados porque houve uma irregularidade na eleição, e aí quando a quantidade de votos anulados chega a mais de 50% é que se faz uma nova eleição”, esclarece o ministro Henrique Neves.

    Além disso, aquele candidato que deu causa à anulação do pleito e à consequente necessidade de realização de nova votação não pode participar dessa nova eleição. O ministro lembra que a Advocacia-Geral da União (AGU) vem cobrando desses candidatos o custo da realização de novos pleitos.

    “Quando ocorre a anulação de uma eleição, a Justiça Eleitoral e a população têm prejuízo. Por isso nós [ministros do TSE] temos muito cuidado nessas situações de anulação de eleição. Há que existir uma prova muito forte e um fato muito grave para que se chegue à anulação de uma eleição. E aí tem que se iniciar um novo processo eleitoral: as eleições são marcadas pelos TREs [tribunais regionais eleitorais] em um curto espaço de tempo, há nova campanha eleitoral, o eleitor tem que pesquisar novamente a vida pregressa dos candidatos para saber dentro daqueles que se lançaram qual tem melhores condições de representá-lo”, observa.

    Outra possibilidade de anulação de uma eleição por parte da Justiça Eleitoral é no caso do posterior indeferimento do registro ou cassação do mandato de determinado candidato que foi eleito com mais de 50% dos votos válidos. Um registro de candidatura pode ser negado, por exemplo, por estar o candidato inelegível ou por este não estar quite com a Justiça Eleitoral.

    Como os candidatos podem recorrer das decisões dos juízes, dos tribunais regionais eleitorais e até do Tribunal Superior Eleitoral, em algumas situações, somente após a eleição tem-se a decisão final acerca do registro de candidatura. Dessa forma, mesmo depois de eleito, é possível que determinado candidato tenha de deixar o cargo devido ao indeferimento de seu registro e a consequente anulação de todos os votos concedidos a ele.

    Em 2013, ao todo, 75 cidades realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito. Já neste ano, ocorreu renovação de eleição em nove municípios. Em todas essas localidades, as eleições municipais de 2012 foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais da metade dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado.

    Para evitar a realização de novos pleitos e o consequente prejuízo à sociedade, o ministro Henrique Neves alerta os eleitores sobre a importância de se pesquisar o passado dos candidatos. “A coisa mais importante é o eleitor pesquisar e verificar a vida pregressa do seu candidato. Ele pode escolher se ele vai ler num jornal, se vai ver na televisão, se vai acompanhar o horário eleitoral, buscar na internet, ouvir de um amigo, mas o importante é ele ter informação”, conclui.

    Fonte TSE