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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Dilma tem 38%, Aécio, 23%, e Campos, 9%, diz pesquisa Ibope


Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (7) indica estabilidade nas intenções de voto para presidente da República em relação ao levantamento anterior, segundo o instituto. A presidente Dilma Rousseff (PT) aparece com 38% das intenções de voto, mesmo percentual registrado em julho; Aécio Neves (PSDB) registrou 23% (em julho, tinha 22%); e Eduardo Campos (PSB) tem 9% (na pesquisa anterior, eram 8%).

Somados, todos os dez adversários de Dilma na eleição deste ano acumulam 38%, mesmo percentual da presidente. Para um candidato conseguir vencer a eleição no primeiro turno, precisa ter mais votos que a soma de todos os rivais. Por isso, segundo o Ibope, não é possível afirmar se haverá segundo turno ou se a eleição será decidida no primeiro turno.

Encomendada pela TV Globo, a pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre os últimos domingo (3) e quarta-feira (6) em 175 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos (isso significa que a intenção de voto em um candidato com 10%, por exemplo, pode oscilar entre 8% e 12%).Confira abaixo os números do Ibope, segundo a modalidade estimulada da pesquisa (na qual os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor). Os candidatos indicados com 0% são os que obtiveram menos de 1% das intenções de voto.

- Dilma Rousseff (PT): 38%
- Aécio Neves (PSDB): 23%
- Eduardo Campos (PSB): 9%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Zé Maria (PSTU): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
- Branco/nulo: 13%
- Não sabe/não respondeu: 11%

O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00308/2014.

Pesquisa espontânea
Na parte da pesquisa em que os entrevistadores do Ibope simplesmente perguntaram ao eleitor em quem votará (sem apresentar a ele a relação dos candidatos), o resultado foi o seguinte:

- Dilma: 25%
- Aécio: 11%
- Campos: 4%
- Outros: 2%
- Brancos/nulos: 15%
- Não sabe/não respondeu: 43%
saiba mais

Segundo turno
O Ibope fez simulações de segundo turno entre Dilma e Aécio e entre Dilma e Campos. Contra Aécio, a vantagem de Dilma é de seis pontos percentuais. Contra Campos, de 12 pontos. Os resultados são os seguintes:

- Dilma: 42% (na pesquisa anterior, 41%)
- Aécio: 36% (na pesquisa anterior, 33%)
- Branco/nulo: 15% (na pesquisa anterior, 18%)
- Não sabe/não respondeu: 7% (na pesquisa anterior, 8%)

- Dilma: 44% (na pesquisa anterior, 41%)
- Campos: 32% (na pesquisa anterior, 29%)
- Branco/nulo: 16% (na pesquisa anterior, 20%)
- Não sabe/não respondeu: 8% (na pesquisa anterior, 10%)

Rejeição
A pesquisa aferiu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. Confira abaixo:

- Dilma Rousseff: 36%
- Aécio Neves: 15%
- Pastor Everaldo: 11%
- Zé Maria: 10%
- Eduardo Campos: 9%
- Eymael: 8%
- Levy Fidelix: 8%
- Luciana Genro: 7%
- Mauro Iasi: 7%
- Rui Costa Pimenta: 6%
- Eduardo Jorge: 5%
- Poderia votar em todos: 14%
- Não sabe/não respondeu: 21%

Expectativa de vitória
A pesquisa indicou que, independentemente do candidato em que votarão, 55% acreditam que o futuro presidente da República será Dilma Rousseff. Para 15%, será Aécio Neves, e 4% apontaram Eduardo Campos.

Via G1

Críticas e comparações marcam sabatina com Requião, Gleisi e Richa

Os três principais candidatos ao cargo de governador do Paraná – Beto Richa (PSDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) – participaram nesta quinta–feira (7) do primeiro evento conjunto desta campanha. Eles foram sabatinados por lideranças do estado, em Curitiba, congregadas no Fórum Permanente Futuro 10 Paraná. O evento teve transmissão em tempo real pela Gazeta do Povo - veja como foi.

Durante suas falas iniciais, nas respostas às perguntas do público e na entrevista coletiva final, os candidatos demonstraram estratégias de campanha diferentes, alterando propostas, comparações e críticas aos adversários. Veja os cinco principais pontos do discurso de cada candidato Requião, que abriu a sabatina, por ordem de sorteio, apostou na comparação de sua gestão com a de Richa e fez críticas aos dois concorrentes, especialmente o tucano. O senador falou, principalmente, da situação financeira do estado, dizendo que, "para melhorar a segurança, é fundamental ter gasolina nas viaturas". Também negou suspeitas que pesam contra si.

Gleisi, a segunda a falar, defendeu as ações no Paraná executadas pelo Governo Federal, do qual fez parte. Ela falou sobre investimentos no Porto de Paranaguá e prometeu criar um “PAC-Paraná”. Também fez críticas a Richa, no contexto da demora na liberação de empréstimos federais ao estado, dizendo que raramente viu o governador em Brasília para conduzir negociações.

Richa, que encerrou o evento, adotou o tom mais crítico aos adversários, entre os sabatinados. Criticou a gestão de Requião, que teria deixado o estado “em caos”, bem como a personalidade dele, que agiria com “prepotência”. Respondeu à Gleisi dizendo que os empréstimos federais atrasaram por “discriminação” do governo federal, e que foi diversas vezes a Brasília tratar do tema.

Fórum

O Fórum Permanente Futuro 10 Paraná foi criado em 2005 e reúne 16 entidades dos setores comercial, serviços e indústrias e também da classe civil organizada.

As entidades que integram o Fórum entregaram a cada candidato um documento com as necessidades para o crescimento do Paraná. O estudo, desenvolvido nos últimos dez anos, estabeleceu 11 diretrizes, sendo que quatro são prioritárias: infraestrutura, inovação e empreendedorismo, educação fundamental e ética na gestão pública.

Cerca de 300 convidados participaram da sabatina. O evento foi fechado ao público.

DESTAQUES DOS CANDIDATOS

Roberto Requião (PMDB)
- Criticou a gestão de Beto Richa, em especial a situação das finanças do estado. Disse que, "para melhorar a segurança, é fundamental ter gasolina nas viaturas".
- Depreciou a gestão do adversário à frente das empresas estatais, destacando o aumento nas tarifas da Copel e a mudança na divisão societária da Sanepar.
- Alfinetou Gleisi Hoffmann ao afirmar que um projeto do Senado que trata de substituição tributária está "parado nas mãos da companheira Gleisi".
- Elogiou o Papa Francisco, a quem considera "seu líder".
- Negou as acusações de que usava recursos da PM para alimentar seus cavalos: "Os únicos que comeram o que não deviam foram os deputados do PMDB que aderiram ao Beto Richa".

Gleisi Hoffmann (PT)
- Criticou o governador Beto Richa, no contexto da demora na liberação de empréstimos federais ao estado, dizendo que faltou empenho ao governador para solucionar o problema.
- Desaprovou o aumento na tarifa de energia elétrica no Paraná e afirmou que falta visão empreendedora no estado
- Destacou ações do Governo Federal no Paraná, como ações do PAC e investimentos no Porto de Paranaguá.
- Afirmou que irá criar uma Lei de Inovação no estado, com apoio a pequenas empresas, e também uma espécie de “PAC-Paraná”, com base em saúde, educação e segurança.
- Disse que implantará a meritocracia entre os servidores do estado, como estratégia de transparência e abertura da gestão.

Beto Richa (PSDB)
- Criticou a gestão do antecessor, Roberto Requião, a quem acusou de agir com “prepotência”, de deixar o estado “em caos” e de criar uma crise de confiança.
- Respondeu à Gleisi Hoffmann afirmando que esteve diversas vezes em Brasília para tratar da liberação de empréstimos federais. Atribuiu a demora a um ato de “discriminação” da União.
- Disse que a exigência da destinação de 2% das receitas para os pagamentos de precatórios em 2010 prejudicou as finanças do governo: "Pegou o estado em cheio".
- Destacou feitos de seu mandato afirmando que enxugou a máquina pública e que privilegiou a meritocracia entre os servidores.

- Rebateu acusação dos adversários sobre goteiras em escolas destacando que efetuou 3 mil reformas em escolas e que fortaleceu os professores, com aumento salarial.

Via Gazeta do povo

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

São Francisco do Sul - Concurso Porto

CONCURSO DA GUARDA PORTUARIA 

"Em razão da Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, a qual tramita na 2a Vara Cível da Comarca de São Francisco do Sul sob o n 0900040-37.2014.8.24.0061, e na qual foi pelo MM. Juiz deferido a liminar, fica suspenso a convocação dos candidatos aprovados, até ulterior decisão judicial."

Ajustiça tarda... tarda... e assim continua!

Independente de o réu ser considerado culpado ou inocente, se em primeiro grau o processo já leva tanto tempo, imaginem até o julgamento final.
Não importa se o réu é Prefeito ou  um cidadão qualquer, a Justiça neste país é lenta, lenta...
A única justiça rápida e eficaz é para pensão alimentícia e ladrão de "galinhas", no demais e assim mesmo.

Autor
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA - PITANGA 

Réu
CLAUDIO LEAL
Advogados OAB 8970N-PR - Amilcar Cordeiro Teixeira

Processo 0003298-42.2012.8.16.0136 - (659 dia(s) em tramitação)

11/06/2014 13:20:51 CONCLUSOS PARA SENTENÇA 
Responsável: Karine Pereti de Lima Antunes Mayara Lubczyk Jaskiw 
Analista Judiciário

Custo Dilma: luz aumenta 22% em Santa Catarina

O governo federal anunciou hoje aumento de 22,62% da tarifa da luz da Celesc, concessionária de Santa Catarina. O índice foi definido na reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília. Na mesma reunião, a Aneel aumentou em 34,96% a luz dos paraenses e em 23,58% as tarifas da Escelsa, concessionária do Espírito Santo. O reajuste de 34,96% da Celpa (Centrais Elétricas do Pará) é o maior do País neste ano de reajustes absurdos. No sul do País, o governo federal já aumentou neste ano a tarifa da AES-Sul (RS) em 29% e da Copel (PR) em 24,8%
Nós pagamos a conta da má administração e da roubalheira deste país.
Até quando?

terça-feira, 5 de agosto de 2014

TRE-PR defere registro de candidatura de Bernardo Ribas Carli

A Corte do TRE-PR, nesta terça-feira (5), por unanimidade de votos, acompanhando o voto da relatora Dra. Renata Estorilho Baganha, deferiu o registro de candidatura de Bernardo Guimarães Ribas Carli, candidato ao cargo de Deputado Estadual pela Coligação Avança Paraná (PSDB, DEM, PSB, PROS, PHS) nestas eleições de 2014. O pedido de registro de candidatura foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral, tendo como fundamento condenação imposta pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, quando do julgamento da representação nº 19-70.2011.6.16.0000 em outubro de 2011, acórdão nº 41.630. A referida decisão manteve a condenação por captação e gastos ilícitos de campanha, prevista no artigo 30-A, da Lei nº 9.504/1997, impondo-lhe, inclusive a cassação do diploma. No entanto, em 25 de outubro do mesmo ano, Carli conseguiu liminar em recurso interposto no TSE, suspendendo os efeitos desta decisão até julgamento final do recurso naquela corte.

Rossoni pede relação de multas do TCE aos municípios para avaliar mudanças

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), quer um relatório detalhado das multas aplicadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) aos prefeitos e ex-prefeitos dos municípios paranaenses para continuar a discussão sobre um projeto de lei para ajustar alguns pontos que tratam das penalidades. Os dados serão fornecidos pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e pelo próprio TCE.

O deputado disse que está havendo divergência de informações entre as partes e que com números será possível analisar com mais clareza e avaliar a possibilidade de mudanças nas normas de fiscalização do Tribunal.

Rossoni espera ter o relatório em mãos ainda nesta semana para então poder reunir integrantes do TCE e da AMP para um entendimento na semana que vem. “É um levantamento de todo o quadro para podermos discutir e embasar o projeto de lei. Um lado diz que há exagero e o outro diz que não há. Não tem como ter uma opinião sem esses dados. Nós queremos saber a real situação, para daí apresentar o projeto. Não queremos precipitar nenhuma decisão. Precisamos ter base para justificá-la, se for necessário.”

O deputado garantiu que está ouvindo os dois lados. Nesta quarta-feira (6) ele receberá um grupo de prefeitos. Ele disse que prefere que haja um entendimento, mas afirma que o projeto pode ser apresentado mesmo não havendo conseso.

Por Assessoria de Comunicação da Presidência, com Sonia Maschke e Jaime S. Martins.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Abuso da máquina pública na campanha eleitoral: a reeleição é o problema?

Nunca antes da história deste país se viu tanto abuso da máquina pública em campanhas eleitorais. O ex-presidente Lula abusava como poucos das instituições estatais para fazer campanha, e sua sucessora Dilma segue na mesma linha. Ronaldo Caiado, em artigo publicado na Folha, coloca a culpa na reeleição. Diz ele:

O instituto da reeleição no país ainda é recente na vida política brasileira, mas já nos leva a refletir sobre sua conveniência ou não para a nossa recém consolidada democracia.

Neste ano, depois de quatro eleições presidenciais e estaduais sob a égide da reeleição, ainda vemos um rol de abusos de alguns governadores e da presidente da República a atropelar a frágil legislação eleitoral e administrativa para combatê-los.

Nesta semana, sete ministros de Estado, usando carros oficiais e no horário de expediente, acompanharam a candidata-presidente na sabatina da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Constrangimento? Nenhum.

Usaram e abusaram, sem vergonha, da máquina pública, na função de ministros, para dar o seu apoio à petista que tenta se reeleger para continuar ocupando o mais graduado cargo da República. Péssimo exemplo!

Para o deputado, o fim da reeleição “evitaria o uso da máquina pública e o governante teria como única opção manter o foco em seu mandato”. Mas será que é verdade isso? Será que sem a possibilidade de ser reeleito o presidente ou governador não abusaria da máquina pública para ajudar a eleger seu sucessor do mesmo partido?

Se fosse verdade que basta acabar com a reeleição, então não haveria abuso da máquina pública nas campanhas dos sucessores, como aconteceu quando Lula tentou emplacar seu “poste” em 2010. Mesmo não sendo mais Lula o candidato – e bem que ele e boa parte do PT gostariam, mesmo contra a Constituição – o fato é que o então presidente continuou usando a máquina estatal para alavancar a candidatura de Dilma.

Concordo que a reeleição ajuda a jogar mais lenha na fogueira, sendo o Brasil o que é e nossa democracia ainda um tanto frágil e imatura. Aécio Neves é um que já se declarou contra a reeleição pelos mesmos motivos. Mas discordo que isso, isolado, resolveria o problema.

Vejo apenas duas formas de mitigar o mal: a postura ética do próprio eleitor e a punição pelo abuso. Acredito mais no segundo caso, claro. No primeiro, teríamos de ter outros candidatos e outros eleitores, que colocassem a questão ética e o apreço pelas práticas republicanas em primeiro plano.

Parece que estamos longe disso no Brasil, e basta olhar a qualidade de nosso Congresso e, principalmente, de nosso Planalto para ter certeza disso. Essa não é a melhor saída, ainda que claramente existam graus distintos de abuso, e o PT, como já disse, deixa qualquer outro no chinelo nesse aspecto, pois mistura completamente partido, governo e estado.

Resta-nos, então, apostar mais na punição legal para os abusos. De nada adianta multar um candidato por campanha antecipada, por exemplo, em R$ 7 mil ou algo assim, como temos visto. É troco para quem tem campanhas multimilionárias – e o PT, novamente, é o mais rico de todos, lembrando que a própria presidente Dilma questiona: “O que são dez mil [reais]?”

Há que se adotar critérios bem mais rigorosos, punições bem mais severas, sempre que ficar claro o abuso da máquina estatal para favorecer uma candidatura. Haverá uma linha tênue, uma região cinzenta? Sem dúvida, e sabemos que os candidatos vão utilizar tais brechas.

Mas que ao menos ocorra uma punição exemplar quando ficar patente o abuso, pois reduzir o incentivo ainda é o melhor mecanismo de persuasão que existe, especialmente quando a ética é um valor que passou mais longe de Brasília do que Plutão da Terra!

Rodrigo Constantino
Revista Veja

Fatos e perguntas!

É fato que em 06/08/2013 foi publicada neste blog a notícia da emenda parlamentar liberando recursos para a pavimentação da rua 7 de setembro em Santa Maria do Oeste.
Como também é fato que este mesmo blog elogiou em maio de 2014 o andamento das obras.
Desde então não tenho visto mais nada a respeito.
Ninguém elogiando!
Ninguém criticando!
Fotos? Nem pensar!
Então me pergunto:
A obra foi concluída?
Aguardo respostas...



70% das cidades do Paraná se livram dos lixões no prazo

Terminou no último fim de semana o prazo para que os municípios brasileiros acabassem com os lixões a céu aberto, cumprindo a meta estabelecida em 2010 pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). No Paraná, muitas cidades não conseguiram cumprir com o prazo, mas ainda assim, há motivos para se comemorar. É que de 65% a 70% dos municípios do Estado cumpriram ou estão perto de conseguir cumprir com a lei, enquanto no Brasil apenas 39,5% das cidades contam com destinação adequada dos resíduos sólidos.

“A situação do lixo teve avanços nos últimos anos por conta da exigência da legislação. O pessoal foi se mexendo e resolvendo, mas uma grande parcela dos municípios paranaenses ainda não conseguiu acabar com os lixões”, afirma o prefeito de Pinhais e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec).

Em 2011, uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) apontou que os lixões estavam presentes em 45% das cidades paranaenses. Dois anos depois, um levantamento feito pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apontou que eram apenas 23,33% dos municípios que ainda utilizavam lixões a céu aberto para depositar os resíduos, ou seja, 93 dos 399 municípios do Estado. O estudo do IAP ainda diagnosticou que a maior parte das cidades que ainda depositam seus resíduos em áreas inadequadas são pequenas, em geral com menos de 20 mil habitantes.

Para resolver o problema, muitos se consorciam e/ou encaminham os dejetos para aterros controlados, que não são os locais mais adequados, mas são melhores que o lixão.

“Normalmente, os municípios que ainda tem lixões são de pequeno porte e encontram dificuldades para se consorciar. Eles não têm condições de contratar um engenheiro ambiental, um arquiteto e um biólogo para cuidar da situação do lixo. Então, para conseguir isso, eles se consorciam para cuidar da gestão compartilhada. O problema maior, portanto, é a falta de capacidade operacional dos pequenos municípios, que inviabiliza resolver 100% do passivo”, aponta Carlos Garcez, coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Luizão Goulart aponta ainda a escassez de dinheiro disponível para os municípios e a pobreza da própria população de algumas cidades como outra dificuldade a ser superada para se extinguir definitivamente os lixões. “A maior dificuldade é o preço. Fica muito caro transportar e depositar o lixo. Além disso, um aterro sanitário demanda tecnologia, um gasto a mais para cumprir a destinação dos resíduos. Não temos quase nada de apoio para conseguir recurso, estamos nos virando por nossa conta. Alguns prefeitos, porém, tem dificuldade para cobrar a população que é mais pobre. Em Pinhais, custa R$ 6 milhões por ano cuidar do lixo e temos que cobrar isso da população. Para alguns municípios, a situação é mais difícil”, diz.

Via Esmael Morais

domingo, 3 de agosto de 2014

Paranaense paga R$ 42,60 em tributos à União para ter R$ 1 em obras federais


Uma sina acompanha o Paraná há mais de uma década e será um desafio para o governador que for eleito em outubro: o estado é um dos que mais contribuem com tributos federais, mas não sai do fim da fila dos investimentos regionalizados previstos no orçamento da União. Levantamento feito pela Gazeta do Povo com dados de 2002 a 2013 revela que, em média, o paranaense destinou R$ 42,60 em impostos para Brasília para receber R$ 1 em empenho de recursos para obras ou aquisição de equipamentos no estado. No ranking das 27 unidades da federação, o Paraná fica em 24.º lugar, com uma situação mais favorável apenas que São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

O desempenho de “patinho feio” se manteve estável ao longo das últimas três gestões dos governos estadual e federal. Em 2002, último ano dos governos Fernando Henrique (PSDB) e Jaime Lerner (PFL, atual DEM), o Paraná já aparecia como 25.º colocado nos investimentos federais regionalizados por habitante. Nos oito anos de Lula (PT) e Roberto Requião (PMDB), variou entre 23.º e 26.º na distribuição per capita; performance que se repetiu com Dilma Rousseff (PT) e Beto Richa (PSDB).Em relação ao volume total de arrecadação federal, o estado era, em 2002, o 5.º em contribuição por habitante. Entre 2003 e 2010, variou entre 4.º e 6.º na comparação per capita. Nos últimos três anos, ficou duas vezes em 6.º até voltar ao 5.º lugar em 2013.

O levantamento mostra que, apesar de não ter evoluído nos rankings e se manter quase sempre atrás dos vizinhos Santa Catarina e Rio Grande do Sul em todos os indicadores por habitante, o volume total de investimentos federais no Paraná cresceu mais que a arrecadação da União no estado. No período, os valores investidos subiram 185%, de R$ 324,744 milhões para R$ 925,044 milhões. Já a quantia arrecadada subiu 129%, de R$ 18,599 bilhões para R$ 42,675 bilhões (todos os números estão corrigidos pelo IPCA).

Na outra ponta da tabela dos investimentos, o 2.º estado mais populoso do país, Minas Gerais, foi o que recebeu mais investimentos em valores absolutos durante quase todos os anos. Quando é feita a relação entre arrecadação e investimento, no entanto, cai para 19.º na média do período – pagou R$ 14,10 para receber R$ 1 em obras. Quem aparece no topo desse ranking são Acre, Tocantins e Roraima, os únicos que precisaram desembolsar menos de R$ 1 para ter R$ 1 em investimento federal.

Ao contrário dos fundos de Participação dos Estados e Municípios, que são de caráter obrigatório e redistributivo, os investimentos previstos na Lei Orçamentária não precisam ser concentradas nos estados mais pobres. Já o artigo 165 da Constituição fala em “reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional”. Apesar de estar em situação populacional e socioeconômica muito similar à do Rio Grande do Sul, no entanto, o Paraná recebe menos da metade dos empenhos para investimentos nos últimos cinco anos.

Via gazeta do povo

sábado, 2 de agosto de 2014

Palmital - Estudantes e pais reclamam de más condições de ônibus escolares no PR

Crianças do município de Palmital, na região central do Paraná, estão indo à escola em ônibus escolares que estão em más condições há meses. Os ônibus levam diariamente alunos da área rural e urbana para uma escola no Centro do município. A lataria dos veículos está precária, os bancos estão sem assentos e há até buracos no piso.

Além disso, a fiação elétrica de alguns veículos está exposta no assoalho, há buracos nas paredes, os bancos não têm cintos de segurança e um pneu grande que está dentro do ônibus põe os passageiros em risco. Em um dos veículos, a porta traseira está trancada e não pode ser usada.

O estudante de seis anos, Vinicius Crescencio, mora na área rural da cidade e usa os ônibus todos os dias. Ele conta que, às vezes, nem tem nem como sentar. “Não tem encosto, nem lugar para sentar. Tinha um monte de buraco também. Nas janelas, eles colocam uns plásticos para tampar e uns espelhos estavam quebrados”, contou o garoto.

Para os filhos não perderem as aulas, os pais arriscam o uso do transporte, que é o único meio de ir à escola. “Bastante poeira e aqueles bancos tortos. Às vezes eles vão em quatro ou cinco no mesmo banco. Em um dos que eu fui, não tinha nem aonde sentar, só aqueles ferros onde põe o banco”, revelou o pai de um aluno, Orlando dos Santos.Além de todos os problemas, os moradores também apontam outras irregularidades. Apenas os estudantes podem usar o transporte escolar, mas os moradores contam que, na verdade, qualquer pessoa utiliza o serviço, desde que pague. "Pago R$ 5 de ida e R$ 5 de volta para o motorista", revela uma moradora que não quis ser identificada.

O procurador-geral do município, Fernando Ferreira Soares, alegou que o transporte de qualquer pessoa que não seja estudante é proibido. "Para fiscalizar essa situação nós temos uma comissão formada por servidores efetivos do município, a Secretaria de Educação, que participa e fiscaliza diariamente essas situações. Agora, a gente não pode ficar a cada quarteirão parando os veículos para ver se tem alguém de fora, ou não", disse.

Em outubro do ano passado, a Prefeitura de Palmital informou que sete, dos 15 ônibus, seriam substituídos até o fim de 2013, mas nove meses depois, a meta ainda não foi alcançada. Ainda de acordo com o procurador-geral do município, dois ônibus foram reformados e outros dois licitados pelo Governo Federal, mas ainda não há previsão da chegada dos novos veículos.

O procurador diz, ainda, que os ônibus que estão circulando apresentam boas condições de uso. "A manutenção está em dia. Todos os ônibus que a gente têm está em dia com a manutenção de freio e pneus novos, por exemplo. Tudo o que a gente sabe que é necessário e que é de responsabilidade do chefe do transporte escolar e do motorista, quando chega ao nosso conhecimento, é substituído na hora", afirmou Soares.

O prefeito de Palmital, Darci José Zolandek (PMDB), informou que exonerou o chefe do transporte escolar do município, Rosalco Cordeiro, e o diretor do Departamento de Programas e Convênios da Secretaria de Educação, Licanor Libertão de Souza. Sobre os dois ônibus novos, o governo do estado informou que repassa anualmente R$ 560 mil ao município para a manutenção e renovação de frotas e é a prefeitura a responsável pela licitação.

Via G1 Paraná

Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa

A CPI da Petrobras foi criada com o objetivo de não pegar os corruptos. Ainda assim, o governo e a liderança do PT no Senado decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigadores as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A trama foi gravada em vídeo.
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação. 

VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.

A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.

Duas crianças são esfaqueadas pelo padrasto enquanto mãe trabalhava em Curitiba

Um homem é acusado de esfaquear duas crianças na manhã deste sábado (2) no bairro Capão Raso, em Curitiba. O crime aconteceu na casa onde a família mora, na rua Frei Teófilo. O autor seria o próprio padrasto das vítimas, uma garota de 9 e um menino de 13 anos.

Segundo o socorrista Castro, do Siate, a ambulância foi acionada para atender uma vítima de agressão. “Quando nós chegamos lá, descobrimos que este homem, de aproximadamente 50 anos, tinha sido agredido por populares com pedras e pauladas depois que esfaqueou as crianças. A situação dele é bem tranquila se comparada com a dos pequenos”, expOs dois foram encaminhados em estado grave para o Hospital do Trabalhador. A menina, que está em condições mais delicadas, foi levada diretamente para o centro cirúrgico. “A casa da família é bem humilde e a mãe tinha saído para trabalhar e deixou as crianças com o homem. Quem as socorreu foram os vizinhos”, completou o socorrista.

Após a recuperação, o padrasto deve ser levado à delegacia, onde será autuado por tentativa de homicídio.licou ele em entrevista à Banda B.

Por Marina Sequinel e Bruno Henrique
Via Banda B

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aluno de seis anos morre após pular corda em aula de educação física

Uma criança de seis anos morreu após sofrer uma parada cardíaca em uma escola municipal de Londrina, no norte do Paraná. Na tarde de quinta-feira (31), o menino estava guardando materiais que foram utilizados em uma aula de educação física, quando passou mal e desmaiou. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, professores tentaram reanimá-lo, mas o garoto não resistiu e morreu na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a caminho do hospital. A escola suspendeu as aulas nesta sexta-feira (1°), e professores e funcionários foram dispensados para comparecerem ao velório.O Instituto Médico-Legal (IML) confirmou a morte por parada cardíaca, mas informou que fará exames complementares. Ainda conforme a Secretaria de Educação, o aluno não reclamou de dores ou apresentou sintomas antes da aula. A Escola Municipal Maria Cândida Peixoto Salles informou ainda que antes da aula começar o menino se recusou a participar de um treino de futebol que seria realizado com os meninos para brincar de pular corda com as meninas.Cardiopatias em crianças

Registros de paradas cardíacas em crianças não são comuns no Brasil, mas de acordo com o médico cardiologista e professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Manoel Canesin, esse tipo de caso não é raro. “As crianças têm uma série de doenças que podem levar a uma parada cardíaca. Doenças congênitas, sistêmicas e até uma pneumonia grave podem levar a uma parada. Mas, antes de tudo, é preciso saber o histórico desse menino”, detalha o cardiologista.

O médico alerta que esse caso foi isolado e que não há motivos para os pais de outros alunos se preocuparem ou correrem até um cardiologista. “A primeira consulta em um médico especializado deve ser por volta dos 14 ou 15 anos. Antes disso não é necessário, pois os pediatras têm condições de diagnosticar todas as doenças que levam e esse tipo de problema”, argumenta Canesin. O médico acrescenta que os pais devem levar as crianças ao menos uma vez por ano ao pediatra.

O enterro do menino será realizado nesta sexta-feira (1°), às 16h, no Cemitério Jardim da Saudade, no Jardim Athenas.

Via G1 Paraná

Crescimento do país sob governo Dilma só é melhor do que o de dois presidentes: Floriano Peixoto (1891-1894) e Fernando Collor

É espantosa a constatação feita pelo respeitado economista Eduardo Gianetti da Fonseca: o crescimento do Produto Interno Bruto do país durante os quatro anos do governo Dilma será o mais baixo — o pior, portanto — em quase 125 anos de história da República, excetuados os verificados em dois governos.

O primeiro é o longínquo período de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”, o segundo presidente da República, que governou entre 1891 e 1894.

O segundo é o catastrófico governo de Fernando Collor, aquele do plano econômico que confiscou a poupança da população e, entre 1990 e 1992, levou o país à hiperinflação.

Eduardo Gianetti, principal assessor econômico do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), é um dos economistas mais respeitados do país. Formou-se em economia e em ciências sociais pela Universidade de São Paulo e doutorou-se pela Universidade de Cambridge, onde foi professor. É autor de vários livros, inclusive no exterior, e dois deles obtiveram o mais importante prêmio literário do Brasil, o Jabuti.

Ricardo Setti
Revista Veja

TCU aponta falhas generalizadas em ações do governo

O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou falhas generalizadas na gestão de algumas das principais vitrines eleitorais do governo Dilma Rousseff. Em relatório concluído nesta semana, em que consolida o resultado de 23 auditorias pelo País, o tribunal concluiu que "há falhas que devem ser consideradas sob um prisma sistêmico, afetando diversos segmentos e com reflexos negativos sobre o desempenho e a qualidade da infraestrutura".

No documento, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o TCU checou o desempenho da administração pública na condução de iniciativas como o programa Minha Casa Minha Vida, além da atuação de órgãos como a Infraero e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) à frente de projetos de grande porte. Paralelamente, o tribunal investigou como se desenrolaram as concessões realizadas nas áreas de energia, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, entre outros projetos.Foram analisados 44 processos de concessão. Nestes casos, afirma o TCU, predomina a falta de parâmetros para ajudar na elaboração de estudos técnicos mais confiáveis. Essa lacuna, aponta, fica mais evidente quando se trata de fazer previsões sobre custos das obras. Outra falha comum aos projetos de infraestrutura é a ausência de controle interno nos órgãos públicos responsáveis por acompanhar os empreendimentos, além da falta de padrão para medir a qualidade das execuções e o desempenho das empresas contratadas.

Projetos malfeitos

O TCU destaca, ainda, problemas como serviços de baixa qualidade projetos mal feitos e deficiências de planejamento ao se referir ao programa Minha Casa Minha Vida e a obras portuárias. Outro exemplo de ineficiência são as unidades de pronto atendimento (UPAs 24h), ligadas ao Ministério da Saúde.

Entre janeiro e agosto de 2013, segundo o TCU, o governo havia repassado quase R$ 2 bilhões para construção, reforma e ampliação de 1.027 UPAs, além de bancar um valor mensal para custeio do funcionamento das unidades. Ao fiscalizar a situação das UPAs em 11 localidades, os auditores encontraram problemas básicos como rachaduras e fissuras nas unidades, além de infiltrações e afundamentos de piso.

Energia

No setor elétrico, as avaliações se concentraram no desempenho do Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), durante as etapas de planejamento e execução de obras para garantir o suprimento de energia nas sedes da Copa.

"Alguns dos problemas como deficiências nos controles, inadequações na gestão de riscos e necessidade de aprimoramento da estrutura organizacional foram identificados em diversos trabalhos", afirma o TCU. Em cada uma das auditorias, o tribunal faz recomendações e determinações para corrigir os problemas. O relatório consolidado foi enviado ao Ministério do Planejamento e à Casa Civil.

Procurados pela reportagem os ministérios informaram que não comentariam o assunto, porque não tinham recebido o acórdão do TCU. Por meio de nota, o Ministério do Planejamento disse que, "em relação às auditorias do TCU de que o ministério tem conhecimento, é significativa a evolução dos resultados" e que "há dois anos não são constatadas irregularidades que recomendem paralisações em obras do PAC". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Via gazeta do povo