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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Há controversias!

Os Prefeitos,Vices e outros "afins", marcharam para a Capital Federal reclamando do estado de miséria pelo qual passam os municípios.
Como sempre irão voltar de mãos abanando.
Mas, não é um tanto quanto estranho!
Eles estão reclamando de dificuldades financeiras, mas quem está financiando o seu "passeio" na Capital Federal?
Quanto está custando para cada município ter seus "representantes" participando da Marcha?
Hotel, refeição, translado e outras "coisitas" mais, certamente estão sendo financiadas pelo cofres públicos. As famosas "diárias de viagens".
Não seria mais útil buscar alternativas dentro da realidade de cada um, ao invés de ficar rastejando ao pés de um Governo que não tem o mínimo interesse em ver os "pequenos" crescerem?
Por exemplo, o dinheiro gasto nesta viagem podeira ser empregado para abastecer as máquinas paradas no pátio por falta de óleo.
Ao invés de marcharem para Brasília deveriam marchar dentro de seus municípios e ver o que realmente o povo precisa.
Mas, isso é BRASIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Dilma é vaiada após ignorar prefeitos em encontro em Brasília

Um coro de vaias de quatro mil prefeitos, devido a ausência da presidente Dilma Rousseff, foi ouvido nesta terça-feira (13) na abertura da 17ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. E o evento, que termina amanhã, foi transformado em discursos de protestos e reclamações. Além da presidente e do vice, Michel Temer, os ministros de Dilma não foram ao encontro dos prefeitos. As informações são de “A Crítica” no UOL.

Do Palácio do Planalto, apenas o subchefe para Assuntos Federativos, do Ministério das Relações Institucionais, Gilmar Dominici, foi representar o governo federal. A marcha dos prefeitos termina amanhã e tem como principais reivindicações o aumento de 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a apreciação da nova Lei dos Royalties por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Na minha opinião, ficou muito ruim para ela (Dilma Rousseff) principalmente nesse ano (de eleição), pois, um presidente não governa sem o apoio dos mais de cinco mil prefeitos. Mas, esperamos que até o final da marcha a presidente Dilma nos receba”, reclamou o presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Iran Lima. O Estado do Amazonas participa do evento com 32 prefeitos.

Mas foi o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quem animou a plateia de participantes da marcha ao assinar a instalação da comissão especial que vai analisar a PEC 341/2013. A emenda prevê o aumento de 2% do FPM e foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no mês passado.

Diante da promessa de votação do aumento do FPM, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, lembrou que as perdas registradas por conta das desonerações concedidas, como medida de incentivo fiscal, principalmente as do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR), foram de R$ 77 bilhões. “Um dado estarrecedor. Nós perdemos um ano de FPM nos últimos cinco anos; isso porque a União faz favor com chapéu alheio. Não estamos pedindo favor, esses recursos vão para a Saúde e para a Educação do povo brasileiro”, disse Ziulkoski.

Via Boca Maldita

terça-feira, 13 de maio de 2014

'Morte e jogos': Copa pode ser um fiasco, diz revista alemã

No mesmo dia em que a Embaixada do Brasil em Berlim foi apedrejada em protesto contra a Copa do Mundo, a principal revista da Alemanha publicou uma reportagem especial tratando dos problemas do país-sede. A capa da edição desta semana da Der Spiegelmostra uma Brazuca, a bola oficial do Mundial, em chamas. Ao fundo está o Rio de Janeiro. A ilustração é acompanhada do seguinte título: "Morte e jogos". A publicação traz dez páginas sobre a Copa, destacando os atrasos nas obras, a reprovação da população aos gastos excessivos com o evento e o risco de protestos violentos nas cidades-sede.

"Justamente no país do futebol, a Copa pode virar um fiasco: protestos, greves e tiroteios em vez de festa", diz o texto do jornalista Jens Glüsing, intitulado "Gol contra do Brasil". Apesar dos grandes atrativos nos gramados, "as notícias serão sobre protestos e greves, problemas com infraestrutura e violência", acredita Glüsing. A revista fala sobre a preocupação dos europeus com a violência urbana: "Nas favelas do Rio, policiais e traficantes se enfrentam de maneira sangrenta. Em São Paulo, gangues queimam ônibus quase todas as noites". A reportagem principal da edição também revela o temor dos alemães com a possibilidade de a seleção brasileira não vencer a Copa. "Os jogos vão terminar em pancadaria nas ruas? Autoridades e funcionários da Fifa serão perseguidos por uma multidão enfurecida?"

A Der Spiegel afirma que o clima no país é de desilusão, já que o crescimento econômico obtido nas últimas décadas não foi capaz de elevar a qualidade dos serviços, da saúde e da educação ao nível que a população espera – e isso, agora, se reflete nas manifestações contrárias ao Mundial. "A alegria que se via antigamente com a Copa transformou-se em irritação com o governo e com a organização". Outra reportagem da edição trata especificamente dos estádios erguidos para o Mundial. "Nenhum país gastou tanto com a Copa. E quase tudo foi pago com dinheiro público." Enquanto isso, lembra a revista, apenas uma fração dos projetos de infraestrutura prometidos para o evento ficarão prontos.

Via Revista Veja

Colégios recebem mais R$ 4,2 milhões para materiais de consumo

O Governo do Paraná libera nesta quarta-feira (14) mais 4,2 milhões para as escolas da rede estadual de ensino. O valor é referente à terceira parcela da cota normal de consumo do Programa Fundo Rotativo. As escolas poderão adquirir produtos de limpeza, lâmpadas e material de escritório, por exemplo. 

Serão depositadas ainda mais sete parcelas ao longo de 2014. Além disso, a Secretaria da Educação já liberou uma parcela da cota serviço, no valor total de R$ 3,9 milhões. Serão feitos mais três repasses da cota serviço até o fim do ano. Os recursos da cota serviço são usados para reformas emergenciais nas escolas, como reparos nas redes elétrica e hidráulica, por exemplo.

“Os recursos do Fundo Rotativo são usados para atender as necessidades das escolas. Toda a comunidade escolar sai beneficiada quando as melhorias e manutenção são feitas de forma mais rápida”, explicou Manoel José Vicente da Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF).

FUNDO ROTATIVO – O Fundo Rotativo é um programa de repasse de recursos às escolas estaduais, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional. Os repasses da cota consumo são exclusivos para a aquisição de materiais de limpeza, lâmpadas, gás, expediente, didático, esportivo, entre outros itens de consumo. A cota serviço é usada para reparos emergenciais, entre outros serviços.

91% das prefeituras do Paraná têm problemas com o “SPC” federal

Apenas 36 dos 399 municípios do Paraná não têm nenhuma pendência no Cadastro Único de Convênios (Cauc) da Se­­cretaria do Tesouro Nacional (STN) – uma espécie de “SPC” federal que afere o cumprimento de requisitos fiscais para o repasse de transferências voluntárias da União para governos estaduais e prefeituras. O descumprimento dos requisitos fiscais, que afeta 91% das cidades do Paraná, pode impossibilitar as prefeituras a firmar convênios com a União, normalmente utilizados para investir em obras.O levantamento da Ga­­zeta do Povo foi feito na semana passada e verificou 12 dos 13 requisitos fiscais exigidos pela STN e que são atualizados diariamente no Cauc. A aplicação mínima de recursos em saúde foi desconsiderada, pois os dados disponíveis se referem a 2013. Os itens do cadastro abrangem obrigações em quatro áreas – financeira, prestação de contas e de convênios anteriores, transparência e cumprimento de obrigações constitucionais ou legais.

A maior parte das prefeituras – de 299 cidades – tem problemas no encaminhamento das contas anuais, que integra as obrigações de transparência. Conforme explica o gerente macrorregional da região Sul da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Francisco Veríssimo, o prazo máximo para encaminhamento dos relatórios era o último dia 30 de abril, mas muitas cidades atrasaram a entrega e, por isso, caíram na lista vermelha do Cauc. “Isso pode reter recursos até que o município regularize a situação”, diz. No total, 304 municípios do estado não cumpriram algum quesito de transparência exigido pela STN.

O secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Cas­­tello Branco, acredita que a situação é grave. “A ferramenta [Cauc] é extremamente importante, pois mostra se estados e municípios estão cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal [LRF]. Além disso, sem esses relatórios, o próprio administrador não consegue controlar o município”, diz.

Assembleia aprova R$ 900 mi à saúde, mas PT vota contra

A Assembleia Legislativa autorizou o Governo do Paraná a abrir crédito de R$ 900 milhões à saúde. Os deputados do PT votaram contra e tentaram impedir a aprovação do projeto de lei. Os recursos serão investidos na construção e reforma de unidades de saúde, na compra de equipamentos para hospitais, melhoria dos serviços de urgência e emergência. “A oposição está na contramão da história, o que mais a população quer é melhorias na saúde e quando o governo investe os deputados do PT acham que está errado”, disse o líder do Governo, deputado Ademar Traiano (PSDB). O projeto será votado hoje em segunda discussão.

Os petistas afirmaram que o governo não detalhou de onde sairão os recursos destinados à saúde, mas o próprio líder do governo apresentou aos deputados há um mês, durante discussão do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, uma lista especificando quais as secretarias que terão recursos remanejados e os valores. “Essa discussão nem deveria existir porque não é exigência legal o governo apresentar a fonte dos recursos, mas mesmo assim trouxemos as explicações. O governo fará cortes de despesas e remanejamentos em algumas secretarias”, explicou.

Para Traiano, a oposição deveria estar aplaudindo a iniciativa do governador Beto Richa, mas infelizmente faz tudo para evitar que esse dinheiro chegue aos hospitais. “Se o governo não investe a bancada do PT critica, se investe reclama e tenta barrar. É uma grande incoerência política”, lamentou.

Via Boca Maldita

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Na Olimpíada de Matemática, a economista Dilma bate todos os recordes em Nada Sincronizado, Pensamentos com Obstáculos, Barbarismos sem Barreira, Apedeutismo Feminino e Arremesso de Anacolutos

CELSO ARNALDO ARAÚJO

Cidade das Artes, Rio de Janeiro. A imaginária pistola de partida é acionada, autorizando a largada. Diante de uma plateia de autênticos campeões – os 500 jovens medalhistas da nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Dilma Rousseff se põe na pista com um sprint fenomenal:

“Eu gostaria inicialmente de comprimentá a cada um dos medalhistas de ouro e a cada uma das medalhistas de ouro”.

Sua próxima meta é revisar o pétreo artigo 5 da Constituição, que passará a ser escrito: “Todos e todas são iguais perante a lei”.

Mas já nas primeiras passadas, ela deixa claro que serão, como sempre, 100 metros de ideias rasas:

“Dizer para vocês que este é um momento especial pra vocês, para a família de vocês e pro Brasil. E isso significa que nós temos um grande orgulho e por isso eu estou aqui. Por isso, como presidenta da República, eu represento este país que quer, que tem ânsia, que deseja que a educação seja o principal caminho dos jovens, das crianças, dos homens e das mulheres deste país”.

Ânsia tem a ver com a vertigem produzida pelo tropel de palavras tontas que correm para um lado, enquanto o país real vai para outro: aEconomist Intelligence Unit acaba de divulgar um ranking da qualidade da educação em 40 nações pesquisadas. O Brasil, há 11 anos e meio governado pelo lulopetismo, é o 38º colocado, só à frente de México e Indonésia – e vem se esforçando, nesse período, para ser o lanterninha.

Mas a matemática pode ser nossa redenção.

“Porque a matemática, ela tem um poder muito interessante. Ela é a base de todas as ciências, ou seja, a matemática pode ser usada em todas as áreas da ciência. Pode também… é um elemento fundamental para que nós tenhamos capacidade e melhor condição de usar isso que nos distingue, que é o conhecimento e que é a aplicação da lógica e de todos os recursos que a matemática pode trazer para o país”.

Explicar a matemática em dilmês é um problema insolúvel. Mas ok. Só que, no caso da refinaria de Pasadena, a matemática foi ingrata e nos roubou recursos. Mas a presidente continua uma entusiasta do raciocínio lógico, filho da aritmética.

“Por isso, esse ano, não na formatura de vocês, mas a próxima edição, será a 10ª edição, essa foi a 9ª, a próxima, de 2014, que vamos nós vamos fazer em 2015, será a 10ª. É algo que nós devemos considerar como sucesso”.

Sim: um sucesso o 10 vir depois do 9, num país onde o PAC 2 vem antes da conclusão do PAC 1.

Mas é aos 31min47s da prova que – na linguagem dos maratonistas – Dilma bate no muro.

“Nós somos um país excepcional. Nós somos 201 milhões de brasileiros. É pouco, pouco pro tamanho do território. Cês olham só a Índia e a China, uma tem 1 bilhão e 300 mil pessoas, pessoas, a outra tem 1… Um trilhão, aliás, não é? Não, é um bilhão, 1 bilhão e 850 mil, que é a Índia. Cinquenta milhões (sopro), obrigada, tão ótimos hoje”.

Na linha de chegada, não foi difícil constatar que qualquer um dos 500 adolescentes ali presentes sabe mais matemática, geografia, português e lógica do que a presidente da República – que não domina sua própria língua e que, num lampejo, criou um país habitado por mais de um trilhão de habitantes. Ninguém no mundo havia pensado nisso antes, nem como ato falho.

Pensando bem: uma tremenda injustiça a má colocação da Educação brasileira no ranking da Economist.

Via revista veja

Mulher é torturada e morta por ter furtado um pacote de biscoito

A polícia paulista prendeu três pessoas suspeitas de sequestrar, torturar e matar uma mulher que furtou um pacote de biscoitos em Osasco, na Grande São Paulo. O crime foi gravado pelo grupo e o vídeo levou os bandidos à prisão.

A vítima, uma manicure de 26 anos, foi levada para a favela do Assucará, em Osasco. Ela foi "escolhida" após uma mulher ter dito que ela furtou comida de sua casa, no caso um pacote biscoito.

De acordo com a polícia, essa mulher encomendou o crime aos dois homens. Ela também foi presa, segundo a Polícia Civil.

“Seria um pequeno furto de alimentos, pacotes de bolacha, que levou esse grupo e essa quadrilha a sequestrar essa moça, levar ela para cárcere privado, torturar e matar”, declarou o delegado Zacarias Tadros, responsável pelo caso.

Opinião: a cada dia esse tipo de atitude torná-se mais frequente em nosso país, devido a falta de segurança pública e o descrédito das autoridades perante a população.
Justiça com as próprias mãos não é a solução.
Geralmente cometem-se injustiças neste casos e inocentes pagam pela insegurança.
Isso é BRASIL!


A 1 mês da Copa, seleção pode ganhar, mas Brasil perdeu

Será a melhor das Copas, será a pior das Copas. Sobre o gramado, nas arquibancadas dos estádios e na tela da TV, o Mundial de 2014 tem tudo para ficar guardado na memória do torcedor como uma competição extraordinária. Com seleções fortíssimas, grandes craques e um ambiente único – afinal, acontecerá num país que é praticamente sinônimo de Copa –, esta poderá ser a edição mais interessante e emocionante desde que o torneio surgiu, em 1930. Do lado de fora das caríssimas arenas erguidas para o torneio, porém, a frustrante realidade do país-sede contrasta de maneira dramática com a qualidade do evento. Apesar da ofensiva do Planalto para vender o torneio como o catalisador de uma notável revolução na infraestrutura do país, a imagem da Copa do Mundo entre os brasileiros ainda é ruim. E no exterior não é muito melhor: se pretendia mostrar ao resto do mundo um país em rápida evolução, o governo fracassou, já que o noticiário ligado ao Mundial é assustadoramente negativo. A exatamente um mês do pontapé inicial, em 12 de junho, em São Paulo, no jogo Brasil x Croácia, a seleção está firme na briga pelo título, mas o Brasil, como nação, já perdeu a Copa. Antes mesmo de seu início, a festa está manchada pela decepção da população, que viu seus piores temores confirmados nas obras ligadas ao evento – gasto excessivo de verba pública, planejamento falho, prioridades equivocadas –, e pela propagação, mundo afora, dos mais incômodos clichês sobre o país: o banditismo, a bagunça, o improviso e a instabilidade.

As suspeitas em torno da capacidade brasileira de realizar uma Copa irretocável acompanham o país desde antes da vitória de sua candidatura a sede do torneio, em 2007. Ao longo do caminho, mesmo diante de sinais preocupantes, as autoridades brasileiras insistiam em garantir o sucesso absoluto da empreitada, prometendo aeroportos completamente remodelados, novíssimas opções de transporte público nas cidades-sede e obras viárias que transformariam a rotina das capitais – sem falar, é claro, nas modernas arenas erguidas para o torneio, que prometiam fazer o futebol brasileiro dar um enorme salto qualitativo. Anunciava-se também uma importante evolução no setor de serviços, com expansão significativa da rede hoteleira e qualificação profissional para centenas de milhares de trabalhadores. Na reta final dos preparativos, fica absolutamente claro que todas as melhorias ficaram muito aquém do que se propagandeava. Há mais hotéis, mas a carência de leitos em algumas das sedes persiste – além do fato de muitos projetos que ganharam financiamento público para a Copa jamais terem saído do papel, como a reforma do Hotel Glória pelas mãos de Eike Batista (depois de se beneficiar da linha de crédito do BNDES para a Copa, ele repassou a obra a um fundo suíço por 225 milhões de reais). Entre os funcionários do setor de serviços, as melhorias são incipientes – as iniciativas para incrementar sua capacitação foram tímidas demais. O domínio de um segundo idioma, por exemplo, ainda é menos frequente do que os visitantes estrangeiros esperam. 

Muito mais grave, contudo, é o descompasso entre o discurso oficial e o que se vive nas sedes da Copa. O governo federal tem veiculado mais uma campanha de promoção dos benefícios do evento – a cinco meses das eleições, o filme divulga números bastante questionáveis ao elencar os ganhos do país com o Mundial. A propaganda do Planalto não mostra, porém, os projetos que ficaram pelo caminho. Várias ações de mobilidade urbana previstas na Matriz de Responsabilidades da Copa foram canceladas, e só cinco das 45 intervenções mantidas no documento estavam prontas até o fim do primeiro trimestre. Várias sedes – desde Cuiabá, a menor delas, até São Paulo, a maior – correm contra o tempo para finalizar os projetos viários ao redor dos estádios (que, por sua vez, foram construídos com pouquíssimo investimento privado e ficaram muito mais caros do que se previa). De acordo com a última estimativa feita por VEJA, em março, a conta da Copa já estava nos 10 bilhões de reais. Os atrasos na construção e reforma dos estádios engrossaram as críticas aos brasileiros no exterior – inclusive através de queixas públicas dos chefões da Fifa – e deixaram uma impressão ruim nos investidores que pensam em apostar no país. Também motivou péssima repercussão internacional a série de acidentes fatais nos canteiros de obras do Mundial – foram nove os operários mortos nos novos estádios. O medo do vandalismo infiltrado nos protestos contra os gastos com a Copa estende a lista de preocupações dos estrangeiros com o país.

Alívio sem orgulho - Pode parecer difícil identificar onde exatamente as coisas saíram dos trilhos. Na raiz de quase todos os apuros do Brasil com a Copa, contudo, há sempre um mesmo elemento: o peso dos interesses políticos. A própria realização do evento no país, ideia de Ricardo Teixeira prontamente comprada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi uma tentativa de projetar um Brasil mais desenvolvido graças às ações do governo. Falava-se, na ocasião, numa Copa com todos os estádios bancados pela iniciativa privada, mas o desejo de entrar na festa levou governos de nada menos de nove Estados a assumir as despesas das novas arenas. A Fifa exigia apenas oito sedes, o que tornaria a Copa muito mais barata. O Brasil insistiu em doze, para contemplar o maior número possível de Estados. Da mesma forma, os cartolas da entidade propunham dividir o país em quatro regiões para facilitar os deslocamentos de turistas, delegações, dirigentes e jornalistas – o que reduziria o risco de problemas nos aeroportos, por exemplo. Para levar a seleção a mais de uma região e evitar ciúmes, os brasileiros rejeitaram a sugestão. Passados sete anos do anúncio do país como sede, resta esperar por um mês de competição sem grandes dissabores e sobressaltos. Encerrado o torneio, porém, o brasileiro terá, no melhor dos cenários, uma sensação de alívio, no caso de uma Copa segura e correta. O sentimento de orgulho pelas conquistas alcançadas graças ao torneio ou a satisfação com avanços capazes de melhorar nosso dia-a-dia parecem, agora, apenas ilusões.

Via Revista Veja

Parabéns Cantagalo!

Em 14 de novembro de 1951, foi criado o distrito administrativo de Cantagalo no município 
de Guarapuava. Dessa data em diante o progresso foi bem maior, tendo os moradores feito várias 
tentativas para sua emancipação. A reivindicação foi atendida quando em 12 de maio de 1982, foi 
criado o município de Cantagalo, desmembrado do de Guarapuava.
Hoje Cantagalo completa mais um ano.
Não é a terra onde nasci, mas foi onde cresci e passei maior parte de minha vida.
Tive a honra de conhecer e conviver com alguns dos desbravadores destas terras, dentre eles meu saudoso avô, Argemiro Henrique de Mattos (in memorian).
Tenho raízes, família e amigos em Cantagalo, por isso hoje não poderia deixar de parabenizar esta terra e essa gente.
Fico feliz ao acompanhar as notícias do município e ver coisas boas, desenvolvimento e crescimento.
Cantagalo e seu povo merecem.
Me sinto feliz e orgulhoso em dizer que mesmo minimamente meu nome está escrito na história dos 32 anos desta terra, sei que de algumas maneiras pude contribuir para esta cidade ser o que é hoje.
Parabéns Cantagalo!
Parabéns povo de Cantagalo!
Sucesso e progresso a essa cidade e a essa gente batalhadora.

sábado, 10 de maio de 2014

Quem está ameaçando Joaquim Barbosa? PF investiga.

A Polícia Federal (PF) investiga, a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaças de morte ao presidente da Corte, Joaquim Barbosa, em perfis de redes sociais na internet. Em um dos dois inquéritos de investigação, a PF descobriu que um dos que ameaçaram o ministro foi Sérvolo de Oliveira e Silva, secretário de organização do diretório do PT em Natal e membro da Comissão de Ética do partido no Rio Grande do Norte.

"Contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas", postou o petista no perfil do Facebook com o nome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira, como informou a edição da revista Veja deste fim de semana.

"Joaquim Barbosa deve ser morto. Ponto Final. Estou ameaçando a um monstro que é uma ameaça ao meu país. Barbosa é um monstro e como monstro deve ser tratado", continuou Sérvolo. Procurada ontem pela reportagem, a direção nacional do PT disse que não iria se manifestar sobre o tema. Sérvolo não foi localizado pela reportagem.

Depois que começou a ser investigado pela PF, ele se mudou para Foz de Iguaçu. À revista, o petista diz que fez menção ao tiro na cabeça porque se lembrou da morte do PC Farias. "A burguesia brasileira age assim. Sou do candomblé, não tenho coragem de matar ninguém", afirmou, completando que se quisesse de fato matar alguém não postaria a ameaça na internet.

No outro inquérito, segundo pedido do Ministério Público Federal a PF investiga quem está por trás do perfil de Brasília que convoca membros e correligionários do PT a atentar contra a vida do presidente do STF. Ameaça de morte pode render uma pena de até seis meses de prisão, de acordo com o Código Penal.

Via gazeta do povo

Segundo Paraná pesquisas, grande Curitiba desaprova Richa e Dilma

Murilo Hidalgo, diretor-presidente da Paraná Pesquisa, divulga números sobre aprovação/desaprovação dos governos Dilma e Richa; instituto também testou a memória dos moradores da região metropolitana ao perguntar sobre a administração do ex-governador Roberto Requião; gestão da petista é rejeitada por incríveis 61,6%, tucano por 44,7% e peemedebista por 31,5%; Requião teve a melhor avaliação de administração (58,4%), seguido de Richa (52,1%) e Dilma (35,2%).

O governo Beto Richa (PSDB) é reprovado por 44,7% dos moradores da Grande Curitiba, enquanto 52,1% aprovam sua gestão. Apenas 3,2% não opinaram ou não souberam responder a questão formulada pela Paraná Pesquisas. O instituto realizou a sondagem em 19 municípios da região metropolitana, entre 29 de abril e 4 de maio, com 1.227 entrevistas de pessoas maiores de 16 anos.

A administração da presidenta Dilma Rousseff (PT) é reprovada por incríveis 61,6%. Segundo o levantamento, 35,2% aprovam e 3,3% não ou não opinaram acerca do tema.

A Paraná Pesquisa também testou a memória dos entrevistados: 58,4% aprovam a administração do ex-governador Roberto Requião, enquanto 31,5% desaprovam e 10,1% não opinaram ou não souberam responder a pergunta.

Via Esmael Morais

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dilma estabiliza e Aécio cresce; se eleição fosse hoje, haveria 2º turno

A presidente Dilma Rousseff (PT) manteve no início de maio o patamar de intenção de voto obtido em pesquisa realizada na primeira semana de abril, mas viu seu adversário mais próximo, Aécio Neves (PSDB), avançar no mesmo período. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não ganhou nem perdeu terreno desde abril e segue como a terceira força da corrida eleitoral.

No cenário eleitoral mais completo pesquisado pelo Datafolha, Dilma Rousseff tem atualmente 37% das intenções de voto, uma oscilação negativa em relação ao obtido em abril (38%). Os adversários da petista, juntos, somam 38% das intenções de voto, o que deixaria em aberto a realização de um segundo turno, se a eleição fosse hoje. Em pesquisa realizada em meados de fevereiro, contra os mesmos pré-candidatos, ela atingia 44%, ante 30% de seus adversários reunidos.

Na pesquisa atual, no mesmo cenário, o senador mineiro Aécio Neves aparece em seguida, com 20% das intenções de voto, alta de 4 pontos na comparação com abril (16%). Está à frente de Campos, que obteve 11%, oscilando 1 ponto em relação a abril, quando tinha 10%; do Pastor Everaldo Dias (PSC), que aparece com 3%; e de José Maria (PSTU), Denise Abreu (PEN), Eduardo Jorge (PV) e Randolfe Rodrigues (PSol), que aparecem com 1% cada.

Os nomes de Mauro Iasi (PCB), Levy Fidelix (PRTB) e Eyamel (PSDC) não receberam indicações de voto. Votariam em branco ou nulo, neste cenário, 16% dos brasileiros, índice que representa queda em relação a abril (20%), e 8% não opinaram (em abril, 9%).

A partir desta rodada, o Instituto Datafolha passa a divulgar separadamente as intenções de voto e os demais resultados de suas pesquisas eleitorais nas regiões Norte e Centro-Oeste. Até então, os resultados dessas regiões, as menos populosas do país, eram divulgadas de forma conjunta. Essa novo panorama mostra que a candidatura de Dilma mostra mais força nas regiões Norte (53% das intenções de voto) e no Nordeste (52%), mas tem índices abaixo da média no Sudeste (30%), Sul (29%) e Centro-Oeste (30%). O pré-candidato tucano tem seu melhor índice no Sudeste (27%), onde empata com a petista (30%) na primeira colocação. Na região Sul, destaca-se a taxa de indecisos (21%), equivalente à preferência por Aécio (19%).

A análise por nível de escolaridade mostra que Aécio ganhou pontos, principalmente, entre os que estudaram até o ensino fundamental (foi de 12% para 18% entre abril e maio), oscilando entre os que estudaram até o ensino médio (de 17% para 21%) ou até o ensino superior (de 25% para 24%). Foi justamente entre os que estudaram até o ensino fundamental que a petista sofreu seu maior recuo (de 47% para 42%), queda em parte compensada pelo avanço entre os mais escolarizados (de 22% para 28%).

Em outro cenário, quando a disputa se dá somente entre Dilma, Aécio e Campos, a petista tem a preferência de 41%, ante 22% do tucano e 14% do socialista. Em abril, esses índices eram de 43%, 18% e 14%, respectivamente. A taxa de votos em branco ou nulo é de 16% (em abril, 19%), e 7% estão indecisos (ante 6% na pesquisa anterior).

Em uma disputa em que a Dilma fosse substituída por Lula como nome do PT para a disputa presidencial, o ex-presidente se sairia melhor: no cenário mais competitivo, com mais candidaturas, ele teria 49% das intenções de voto, à frente de Aécio (17%), Campos (9%), Pastor Everaldo (2%), José Maria (1%), Denise Abreu (1%), Randolfe Rodrigues (1%) e Eduardo Jorge (1%). Votos em branco ou nulo somariam (12%), 7% não opinaram, e os nomes de Mauro Iasi, Levy Fidelix e Eymael não atingiram 1%. Consultado pela primeira vez, este cenário não tem comparação com levantamentos anteriores.

A simulação da disputa envolvendo somente Lula, Aécio e Campos mostra que, entre abril e maio, a preferência pelo petista se manteve estável (em 52%), Aécio passou de 16% para 19%, e o ex-governador de Pernambuco ficou estável (11% em ambos os levantamentos). Indicações de voto em branco ou nulo caíram de 16% para 12%, e a taxa de indecisos oscilou de 5% para 6%.

Na pesquisa espontânea, quando nenhum nome é apresentado aos respondentes, Dilma foi apontada por 20%, mesmo índice obtido em abril, enquanto Aécio passou de 3% para 6% no mesmo período. Também foram mencionados espontaneamente os nomes de Lula (3%), Eduardo Campos (2%) e Marina Silva (1%), além de referências a qualquer candidato que não do PT ou menos na Dilma, que somaram 1%. Outros nomes citados não atingiram 1%, 12% afirmaram votar em branco ou nulo, e 49% não souberam responder (em abril, eram 52%).

Nos dois cenários de segundo turno consultados pelo Datafolha Dilma continua na liderança, mas viu sua vantagem diminuir. Contra Aécio, ela tinha 50% em abril e agora tem 47%, enquanto o tucano avançou de 31% para 36%. Nesta disputa, 12% votariam em branco ou anulariam, e 5% não souberam responder. Tendo o ex-governador de Pernambuco como adversário, Dilma tem 49% das intenções de voto (em abril, 51%), ante 32% de Campos (em abril, 27%). Votariam em branco ou nulo nessa disputa 13%, e 5% não souberam responder.

O desejo de que as ações do próximo presidente sejam na maior parte diferentes das ações do atual ocupante do cargo é compartilhado por 74% dos brasileiros, índice ligeiramente superior ao registrado em abril (72%). Uma fatia de 22% deseja que as ações sejam iguais, e 4% não souberam responder. Entre os nomes apresentados pelo Datafolha, Lula é visto como o mais preparado para realizar mudanças no Brasil por 38%. Em seguida aparecem Aécio (19%) e Dilma (15%) e Eduardo Campos (10%). Para 9%, nenhum deles é o mais preparado para realizar mudanças no país, e 9% não opinaram sobre o tema.

O movimento ensaiado em alguns setores da sociedade e da classe política em torno do "Volta, Lula" encontra respaldo na opinião da população. Para 58%, o candidato do PT à Presidência da República em 2014 deveria ser Lula, 19% avaliam que deveria ser Dilma, 18% acreditam que nenhum deles deveria ser o candidato do PT, e 5% que não opinaram. O apelo por Lula fica acima da média entre os jovens (67%) e abaixo da média entre os mais velhos (46%). Também é proporcionalmente maior a preferência pelo ex-presidente no Nordeste (67%) e no Norte (61%). Entre os que tem o PT como partido de preferência, 75% gostariam de ver Lula como candidato do partido.

Entre Dilma, Lula, Aécio e Campos, 37% acreditam que a atual presidente irá vencer a eleição em outubro. O segundo mais citado é Lula (23%), e em seguida aparecem o senador mineiro (11%) e o pré-candidato do PSB (4%). Uma fatia de 24% não opinou sobre a expectativa de vitória.

Dilma, Aécio e Campos são rejeitados por cerca de um terço dos potenciais eleitores brasileiros

O grau de conhecimento do pré-candidato Aécio Neves pela população registrou leve avanço entre abril e maio: passou de 75% para 78%, sendo que destes apenas 17% o conhecem muito bem, 25% o conhecem um pouco, e 36%, só de ouvir falar. O conhecimento sobre Eduardo Campos oscilou de 58% para 60% no mesmo período, sendo destes somente 7% o conhecem muito, bem, e os demais o conhecem um pouco (18%) e só de ouvir falar (35%). Os mais conhecidos pela população continuam a ser os petistas Lula (100% de conhecimento, sendo que 65% o conhecem bem) e Dilma (99% de conhecimento, sendo que 52% a conhecem bem).

A presidente Dilma Rousseff é rejeitada por 35% dos brasileiros, que não votariam nela de jeito nenhum no 1º turno da disputa presidencial. Em patamar próximo aparecem Campos (33% de rejeição) e Aécio (31%), e com a menor rejeição entre os nomes consultados está Lula, rejeitado por 17%. Uma fatia de 10% não rejeita nenhum deles, 4% rejeitam todos, e outros 6% não opinaram. Na comparação com abril, a taxa de rejeição de Dilma oscilou 2 pontos para cima (era de 33%), a de Aécio oscilou 2 pontos para baixo (era também de 33%) e a de Campos se manteve igual.

Via Datafolha

LOANDA - MP-PR processa prefeito por uso indevido de maquinário público em propriedade particular

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Loanda (Noroeste do Paraná) ajuizou ação civil pública contra o prefeito de Loanda, por ato de improbidade administrativa. O Ministério Público pede o afastamento do prefeito do cargo.

A Promotoria de Justiça sustenta que o gestor público teria utilizado indevidamente uma roçadeira e um trator de propriedade do município de Loanda em sua propriedade rural. Além disso, teria utilizado de seu poder político para cooptar a mão de obra de servidores municipais em seu dia de descanso para serviços particulares sem qualquer contraprestação. “Frise-se que se trata da violação dos princípios mais elementares regentes da Administração Pública, em especial, o da impessoalidade”, destaca o promotor de Justiça Fabrício Drumond Monteiro, na ação.

A ação contesta, além do valor indevidamente recebido pelo requerido referente à prestação do serviço e do respectivo dano ao erário, a conduta da confusão entre público e privado. “A conduta praticada pelo requerido, não obstante o baixo valor patrimonial envolvido, é tratada com a mais seriedade pelo ordenamento pátrio, uma vez que, conforme já consignado, se trata do ferimento da mais elementar noção de separação do agente público com o privado, uma confusão rudimentar e matriz de todas as demais condutas mais graves que lesionam o erário”, argumenta o promotor de Justiça.

Assessoria de Comunicação
Ministério Público do Paraná

quinta-feira, 8 de maio de 2014

XVII Marcha - Prefeitos vão à Brasília

O movimento municipalista está cada vez mais unido. Prova disso é que aMarcha a Brasília em Defesa dos Municípios chega, neste ano, em sua 17ª edição. O maior evento municipalista da América Latina tem como tema "A crise nos Municípios e a conjuntura eleitoral".

Para discutir as pautas de interesse do movimento, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) convida prefeitos(as), vice-prefeitos(as), secretários(as), vereadores(as) e demais agentes municipais para participarem e somarem esforços na XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O encontro está marcado para os dias 12 a 15 de maio. E, este ano, em um novo espaço, mais amplo e confortável, o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).

Os Municípios são vítimas das transferências de responsabilidades e desigualdades financeiras. Não podemos mais aceitar que o desequilíbrio federativo continue a assombrar o Ente mais fraco. E, como 2014 é ano eleitoral, é preciso cobrar dos futuros candidatos um compromisso real com o municipalismo. Não deixe de fazer parte desta luta!

Câmara aprova piso de R$ 1.014 para agentes comunitários de saúde

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (7) projeto de lei que estabelece piso salarial de R$ 1.014 aos agentes comunitários de saúde. O texto agora segue para votação no Senado antes de ir à sanção presidencial. O projeto sofreu no ano passado forte oposição do governo federal e municípios, que temiam aumentos de gastos anuais.

Atualmente não há um valor mínimo para a remuneração, mas o governo federal repassa por meio de portaria R$ 1.014 por mês aos municípios por agente comunitário. De acordo com o relator da proposta, deputado Domingos Dutra (SDD-MA), cerca de 50% das prefeituras não repassam esse valor integralmente aos profissionais porque utilizam parte dos recursos para pagar encargos trabalhistas.

“Hoje, esse repasse não é piso, é um incentivo. Mais da metade dos municípios pagam um salário mínimo aos agentes e usam o restante para pagar os impostos patronais. Agora, vão ter que pagar bruto os R$ 1.014 de salário”, afirmou Dutra.

Pela proposta, o piso será reajustado anualmente conforme a inflação, calculada pela variação do Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC) acumulada nos 12 meses anteriores ao mês da correção. O texto também garante aumento real para os agentes comunitários, com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano.

Dezenas de agentes comunitários lotaram as galerias e cantaram o hino nacional após a aprovação do texto.

“Essa é uma noite histórica. Esta Casa sabe das dificuldades para passar essa matéria, há oito anos tramitando no Congresso Nacional. Mas valeu a pena a paciência e a perseverança. Quantas vezes tivemos que avançar e recuar para construir esse belo painel”, disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

De acordo com Domingos Dutra, mais de 310 mil agentes de saúde serão beneficiados pela proposta. O impacto financeiro para os municípios será, segundo ele, de R$ 700 milhões no primeiro ano. De acordo com a liderança do governo na Câmara, o impacto do projeto para a União será de R$ 6 bilhões em cinco anos.

Para aliviar as prefeituras, o projeto prevê autorização para que a União conceda um “incentivo extra” para os municípios usarem no “fortalecimento de políticas” relacionadas à atuação dos agentes comunitários. O incentivo dependerá do saldo de recursos nos cofres do governo federal e não poderá ser superior a 40% nem inferior a 5,3% do valor repassado a cada entre federado.

Via G1

Gleisi recebeu R$ 2,4 mi das empresas Lava-Jato

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é a principal beneficiada nas doações das empresas, fornecedoras da Petrobras, investigadas na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Para sua campanha em 2010, a petista recebeu R$ 2,4 milhões – o maior montante entre 121 parlamentares que receberam doações de 18 empresas sob suspeitas de participarem de esquema de desvio e lavagem de R$ 10 bilhões operados pelo doleiro Alberto Youssef. A revelação é da revista Veja.

Gleisi aparece na lista dos 25 senadores e 96 deputados no levantamento feito pela Veja nos registros do Tribunal Superior Eleitoral. As empresas são investigadas por terem comprovadamente depositado recursos na MO Consultoria – empresa de fachada de Youssef – ou são suspeitas de colaborar para o esquema de coleta de recursos tocado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O grupo de congressistas recebeu, ao todo R$ 29,7 milhões de um conjunto de 18 grupos empresariais sob suspeita.

Gleisi é principal beneficiada nas doações – recebeu R$ 2,42 milhões, equivalente a 8,14% das doações levantadas entre os fornecedores da Petrobras. Na sequência, em segundo lugar, vem o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) com R$ 2,3 milhões. Há outros três paranaenses na lista: Nelson Meurer (PP), recebeu R$ 500 mil; Zeca Dirceu (PT), R$ 150 mil em doações; e Fernando Francischini (SDD), recebeu R$ 10 mil. O novo vice-presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), e o ex-presidente da Casa Marco Maia (PT) também integram a lista. Pela oposição, destacam-se nomes como Rodrigo Maia (DEM), Antonio Imbassahy (PSDB) e Roberto Freire (PPS).

Suspeita de ter liberado mais de R$ 7,9 milhões em propinas a Costa e Youssef, a Camargo Corrêa financiou 31 deputados federais e oito senadores. No Senado, foram beneficiados o líder do PT, Humberto Costa, Lindbergh e Gleisi. Cada um recebeu R$ 1 milhão. Gleisi e Lindbergh são os que têm mais vínculos financeiros com investigados na operação Lava-Jato. Cada um recebeu de cinco fornecedores envolvidos na operação. Só da OAS, que depositou R$ 1,6 milhão em contas da empresa de fachada comandada por Youssef, Gleisi recebeu R$ 1 milhão e Lindbergh, R$ 200 mil. A OAS financiou, 24 deputados federais e sete senadores. É o segundo grupo em quantidade de parlamentares financiados.

O levantamento da Veja mostra que os grupos empresariais ambicionavam estabelecer relações com um espectro amplo de partidos e políticos. Na composição atual do Congresso, um em cada cinco deputados e um em cada três senadores eleitos receberam alguma doação oficialmente das empresas ligadas de alguma forma ao doleiro ou ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.

A Veja aponta ainda que os fornecedores da Petrobras agora investigados doaram, oficialmente, R$ 856 milhões a partidos e candidatos entre 2006 e 2012. Entre os parlamentares em atuação no Congresso, o PT desponta com R$ 12,6 milhões recebidos, seguido por PP (R$ 4,4 milhões) e PMDB (R$ 3 milhões). Parlamentares da oposição, como DEM e PSDB, também foram beneficiados com R$ 2,9 milhões e R$ 2,3 milhões, respectivamente.

Via Boca Maldita