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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cadê o desenvolvimento?

Vou mostrar alguns números apenas do Paraná.
São 399 Prefeitos, 399 Vice- Prefeitos, 3.689 Vereadores eleitos em 2008 em 2012 esse número irá crescer.
Milhares de Secretários, acessores e afins.
Tudo isso pago com dinheiro público.
Estamos as vésperas de mais uma eleição municipal, serão milhares de candidatos a Prefeito e Vice, outros milhares de candidatos a vereadores, a grande maioria com discursos lindos e maravilhosos, onde prometem transformação, mudança, melhorias, verdadeiros milagres administrativos.
Isso acontece eleição após eleição e o cenário na verdade continua praticamente o mesmo, pois se somente uma pequena parte destas promessas fossem cumpridas, não nos encontraríamos nessa situação.
Estão tentando tapar o sol com a peneira.
Pois se o Pais, o Estado e os Municípios estivessem realmente se desenvolvendo não veríamos ano após ano a criação de mais programas como, BOLSA FAMÍLIA, BRASIL SEM MISÉRIA, LEITE DAS CRIANÇAS, BRASIL CARINHOSO, e assim por diante.
E não vamos culpar somente os políticos, porque são corruptos, despreparados, mal intencionados e outros tantos adjetivos que alguns merecem, pois se muitos deles estão onde estão é porque NÓS, o povo os colocamos lá.
Onde está o desenvolvimento em um pais onde uma parte do povo depende das "migalhas" de seus governantes para sobreviver?
O desenvolvimento está em cada um de nós. Quando as pessoas tomarem consciência e tiverem coragem de exigir seus direitos, de denunciar, de lutar pela justiça e pela moralidade, talvez tenhamos um Brasil, um Paraná, uma Santa Maria do Oeste melhor.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

E dê-lhe Gaita!

Custo a acreditar, mas no dia de hoje uma pessoa me relatou com segurança e afirmando ter certeza de que o município de Santa Maria do Oeste, possui em seu quadro funcional um "GAITEIRO".
Confesso que fiquei um tanto espantado, pois não imaginava que em nosso município tínhamos esse "cargo" ou "função".
Segundo relatos dessa pessoa o famoso gaiteiro, tem um salário mensal de R$ 800,00, para exercer a sua função, ou seja, tocar gaita nas festanças, aniversários,churrascos, batizados e etc..
Não posso "jurar" que é verdade.
Também não posso "jurar" que é mentira.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Curi e Justus terão que devolver quase R$ 6 milhões aos cofres públicos

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Nelson Justus (DEM) e o ex-primeiro secretário Alexandre Curi (PMDB) foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por improbidade administrativa. Na ação civil pública, ajuizada nesta quinta-feira (10), o órgão pede que os parlamentares devolvam R$ 5,8 milhões aos cofres públicos referentes a contratações de funcionários comissionados em circunstâncias que não são previstas pela Constituição Federal. O MP ouviu o depoimento de 500 funcionários e também solicitou o bloqueio dos bens dos deputados.

Segundo o MP, entre 2007 e 2010, houve nomeação indiscriminada para cargos em comissão – ou seja, sem concurso público – na 1ª Secretaria. A legislação brasileira aceita esta espécie de contratação apenas para funções de chefia, direção ou assessoramento superior.

Dados da Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba mostram que no primeiro mês da gestão Justus e Curi, em fevereiro de 2007, o número de funcionário comissionados saltou de 22 para 42. O ápice foi registrado em novembro de 2009, quando a 1ª Secretaria abrigava 378 servidores comissionados.

Ainda de acordo com a promotoria, nos três anos em que os deputados estiveram a frente da administração do legislativo estadual, 541 pessoas passaram pela 1ª Secretaria, sem qualquer espécie de controle quanto ao cumprimento do horário de trabalho. Alguns servidores, inclusive, foram cedidos informalmente a outros setores da administração pública.

O G1 tentou entrar em contato com os parlamentares. A chefia de gabinete de Nelson Justus informou que o deputado realiza um exame médico nesta quinta-feira e, portanto, está incomunicável. A reportagem também contactou a assessoria de imprensa de Curi, mas até a publicação da reportagem não havia recebido uma resposta.